A criatura do Dr. Frankenstein era uma colagem de idéias vegetarianas que circulava entre os Românticos ingleses, de cujo ciclo a autora Mary Shelley participava. Shelley era casada com Percy Shelley, o grande poeta que era um ativista vegetariano que acreditava que os princípios da igualdade deveriam incluir os animais.
Segundo a escritora Carol J. Adams, autora do livro As Políticas Sexuais da Carne: Um Teoria Crítica Feminista e Vegetariana, o vegetarianimo da Criatura confirma sua benevolência. “Os mitos de Adão e Eva e Promoteu, claramente invocados nesse romance, foram interpretados com uma abordagem vegetariana durante o período Romântico como sendo a introdução do hábito da carne. O marido de Mary Shelley, Percy, estava entre o grupo de vegetarianos que formularam essa interpretação”.
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