Resgate de jumentinho em Gaza

Os não-humanos também estão sofrendo e sendo assassinados como parte do genocídio de Israel em Gaza. E o Ocidente em sintonia com um governo fascista e assassino. Quando essa agonia vai parar?

 

Protesto contra o massacre de jumentos no Nordeste

Manifestação em Brasília pelos jumentos

Por favor, se você tem contatos em Brasília, divulgue entre eles esse protesto. Os jumentos são vítimas de um massacre no Brasil e precisam da sua voz.

Frente quer CPI do abate dos jumentos

A Frente Nacional de Defesa dos Jumentos (FNDJ) está se articulando para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional que deve investigar o abate dos animais na Bahia, para a venda da pele para a China e da carne para o Vietnã. A estimativa do grupo é que no ano passado foram mortos 64 mil jumentos no Brasil, com previsão de 1.200 abates por semana neste ano. 

 Entre outros pontos destacados pelos grupos que defendem os jegues, está a situação de abandono destes animais que deixaram de ter utilidade nas propriedades com o advento de maquinários e o risco de extinção pela ausência de locais de reprodução. Denúncia Formada em 2016 por Organizações Não Governamentais (ONGs) de diversos estados do Brasil, a Frente, que atua com o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, teme a extinção da espécie e denuncia que embora exista uma liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ BA) proibindo a matança, mas o abate continua ocorrendo em Amargosa, Itapetinga e Simões Filho. 

 Coordenadora da Frente Nacional, Gislane Brandão afirmou que “é necessária uma CPI para investigar a fundo o assunto. Precisamos saber o que de fato está acontecendo e quais os reais interesses envolvidos neste tema”, enfatizou, acrescentando que os grupos estão se articulando com deputados neste sentido. “O abate desses animais é um crime cruel e absurdo”, disse, salientando ainda que “eles sofrem durante o transporte, além de serem acondicionados em locais com pouca água e comida”. 

A estimativa do grupo é que, “pelos maus tratos”, 20% dos jegues morrem a caminho do abate. Em 2018, uma grande mobilização denunciou a situação de abandono por falta de comida, água e assistência aos jegues presos em uma propriedade em Itapetinga, com ocorrência de mortes, motivando uma ação judicial que travou o abate por um ano. “Coisas terríveis continuam acontecendo”, afirmou Brandão, que é advogada e reforçou a participação do Ministério Público (MP) no processo, com diversas ações em defesa dos animais. “Tivemos nova decisão favorável através de liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em fevereiro deste ano, que não foi cumprida ainda” reclamou a diretora técnica do Fórum Animal, Vania Nunes. Fiscalização Médica veterinária, Vania Nunes destacou que grande parte destes animais estão doentes, “com enfermidades que representam perigo para a população, principalmente as pessoas que lidam diretamente com eles no transporte, trato e abate, bem como para outros animais”. 

 Nunes criticou ainda a Portaria Estadual 13, de março de 2020, que dispensa apresentação dos exames que detectam doenças como anemia infecciosa equina e mormo para o transporte dos animais. De acordo com o diretor de Defesa Sanitária Animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Carlos Espínola, a Portaria regulamenta o trânsito dos jegues e a dispensa dos exames: “Se dá apenas no transporte para o abate, com veículos lacrados no embarque pelos fiscais, para desembarque nos frigoríficos”. 

 Ele frisou que no estado o abate ocorre em unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF) e, por isso, a fiscalização não compete ao estado. Também argumentou que o órgão inspeciona, além do trânsito, as propriedades utilizadas para depositar os animais que aguardam o abate.

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Corrida de jumentos é banida em Farias Brito (CE), após repercussão

A Prefeitura de Farias Brito, no Ceará, decidiu banir de forma definitiva a “corrida de jumentos” que ocorria na cidade, com a última edição realizada no domingo (20). O evento ocorreu no distrito de Quincuncá, com autorização do poder municipal. Após pedidos de políticos defensores da causa animal, a prefeitura pediu desculpas pela realização.

Vídeos publicados pela vereadora Mariângela Bandeira, da cidade do Crato, mostram dois homens em cima de jumentos em uma corrida pelas ruas de Quincuncá. Eles usam cordas no dorso dos animais para que os bichos subam ladeiras e vençam a corrida.

Em nota, a Prefeitura disse que “decidiu banir, de forma definitiva, a corrida de jumentos de todo e qualquer evento realizado pela municipalidade”. O prefeito Deda Pereira pediu “desculpas pela realização do evento” e firmou “compromisso público pela defesa dos direitos dos animais”.

Segundo o poder municipal de Farias Brito, o evento “é uma prática que vem ocorrendo ao longo dos anos e, sem que tivesse passado por uma análise mais detalhada, ingressou na agenda dos eventos realizados pela atual gestão”. A ação foi divulgada pela prefeitura nas redes sociais.

Em sua defesa, o município disse que a corrida “não envolveu manejo que possa ser classificado como crueldade aos animais”. Já a vereadora, que denunciou o caso, afirmou que o ato vai contra a integridade física dos animais e é considerado como “crime ambiental”.

O deputado federal Célio Studart (PSD-CE) criticou o uso dos animais no evento. “Como o único Deputado cearense que votou contra a vaquejada, me sinto com autoridade de questionar Ministério Público, coordenadoria de proteção animal do Ceará e prefeituras para saber a legalidade desse evento”, disse.

Vídeo: jumentos resgatados

 Esse vídeo é de maio do ano passado e mostra alguns dos jumentos resgatados no Nordeste. Não nos esqueçamos deles. Há muita necessidade de ajuda e apoio para os jumentos do nordeste. Link para o projeto abaixo do vídeo e aqui.

800 jumentos são resgatados no Sertão da Bahia

Via Fórum Animal:  Em janeiro de 2019, foram divulgadas fotos de uma fazenda alugada por chineses (exportadores de pele e carne asinina) em Canudos, sertão da Bahia, para onde haviam sido levados 1.000 jumentos, dos quais cerca de 200 morreram por inanição e doenças, totalmente desassistidos, inclusive sem água e comida. Os mortos foram colocados numa vala, enquanto muitos outros sofriam de fome e sede.

A denúncia inicial havia sido feita pelo dono da propriedade, que não recebeu o valor do aluguel acordado. Apesar do abate ter sido provisoriamente proibido desde novembro do ano passado por uma liminar (em resposta à Ação Civil Pública movida pela ONG Bicho Feliz, Fórum Animal, REMCA e SOS Animais de Rua - membros da Frente Nacional de Defesa de Jumentos, contra a União e o Estado da Bahia), animais continuaram a ser levados a fazenda. A Secretária de Meio Ambiente de Euclides da Cunha e médico veterinário fizeram laudo apontando a crueldade a que estavam submetidos os animais destinados a abatedouros em Amargosa e Itapetinga, e duas pessoas responsáveis pelo confinamento ilegal dos animais foram multados.

A prefeitura de Euclides da Cunha encaminhou alimentos aos animais, e Dra. Gislane Brandão (da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos - FNDJ), imediatamente entrou em contato com o promotor local, Dr. Tiago Ávila que, após colher e analisar provas, informou que todos os órgãos competentes estavam dispostos a ajudar a FNDJ. Dra. Chiara Albano, veterinária, professora e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia, forneceu apoio técnico.

No dia 06 de fevereiro, a bióloga Patricia Tatemoto, membro da FNDJ, reuniu-se em Euclides da Cunha com a Promotoria e representantes da prefeitura, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA e do IBAMA. Nessa ocasião, em Auto de Infração em Campo – AIC no. 0151/2019 o INEMA através de técnico credenciado, aplicou à Fazenda Santa Izabel a penalidade de Apreensão: Ficam apreendidos 800 jumentos os quais estavam sendo criados sem licença ambiental e em situação de maus-tratos.

Como fiel depositário, ficou estabelecido o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que junto com a Frente Nacional de Defesa de Jumentos, a Força-Tarefa Nacional pelos Jumentos (FTNJ), e a ONG britânica Donkey Sanctuary continuarão sua parceria, para tratamento e acolhimento desses animais.

Matadouro ilegal de jumento estourado pela polícia (PE)

Apesar dos esforços, a matança dos jumentos no Nordeste está acontecendo, por isso precisamos espalhar essas notícias e assinar essa petição da SVB para evitarmos que mais uma espécie de animal tenha que passar pelos horrores do matadouro. (Ler mais +);

Assinar petição.

Abaixo assinado: salve os jumentos do Nordeste

Em março de 2014, o Promotor de Justiça do MP/RN Silvio Brito promoveu uma degustação da carne de dois jumentos abandonados na beira das estradas do estado, com a intenção de estimular este hábito cruel e assim exterminar milhares de jumentos. O promotor chegou a sugerir, ainda, que a carne fosse utilizada para alimentar presidiários.

Estes animais já sofreram demais e continuam sofrendo. Pessoas que os criaram e exploraram para carga agora querem promover seu extermínio. É inadmissível que se adicione ainda mais um tipo de carne ao cardápio do brasileiro, condenando animais de mais uma espécie a sofrer e morrer para atender a interesses dos seres humanos, quando até o Ministério da Saúde pede aos brasileiros que comam menos carne. E, pior, é contra a atribuição constitucional do poder público de proteger os animais.

Assim, solicitamos ao Procurador-Geral de Justiça a suspensão imediata da iniciativa de condenar esses animais ao abate e o encaminhamento dos jumentos abandonados para adoção por fiéis depositários e santuários que se comprometam a cuidar e preservar a vida destes animais.

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Europa se solidariza contra exportação de jumentos para a China

Europeus se unem ao Brasil no protesto contra o uso de animais, inclusive jumentos, para fins de vivissecção. (Ler mais +)