UIPA - União Internacional Protetora dos Animais
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Telefone / fax: (11) 3313-1475 / 3228-1462
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Sobre o matadouro de cães, é preciso esclarecer que a UIPA se posiciona contra o abate de qualquer espécie de animais.
Milhares de bovinos, suínos e galináceos são mortos, diariamente, sem ao menos terem tido o direito de viver segundo a sua própria natureza.Os métodos de criação intensiva impõem morte precoce depois de uma curta vida em confinamento, dentre toda sorte de condutas cruéis ( a descorna, a debicagem, a marcação a ferro, a castração, e a inseminação artificial, são realizadas por leigos e sem utilização de anestésicos).E até o caminho para a morte é sofrido ( os animais permanecem em pé, durante toda a longa viagem, para economia de espaço no veículo).
Como descreve Laerte Fernando Levai, na obra " DIREITO DOS ANIMAIS" ( 2ª ed., SP, Editora Mantiqueira, 2004), "os novilhos precoces, nas fazendas de gado de corte, são afastados de suas mães logo ao nascer e, permanecendo confinados, sozinhos em baias estreitas e escuras, recebem somente alimentação líquida, de forma que não desenvolvam musculatura e se tornem anêmicos. Tal subterfúgio cruel faz com que suas carnes fiquem macias e claras, características muito apreciadas pelos gourmets. Esses pequenos animais, fracos e anêmicos, são conduzidos aos matadouros entre 2 e 6 meses de idade, sendo mortos, geralmente, sem insensibilização prévia. Longo sofrimento para tão breve vida, eles morrem sem ter dado um único passo no campo e sem nunca ter visto a luz do sol."
Carneiros e porcos perdem suas caudas a golpes de faca. Leitoas submetidas à inseminação artificial permanecem acorrentadas, sempre na mesma posição, para garantir a amamentação contínua de filhotes, que com três semanas de vida são separados da mãe , castrados e desdentados a sangue frio, até serem mortos, a golpes de faca, com cinco meses de idade.
Galináceos, que poderiam viver até 15 anos, sobrevivem por algumas semanas e sob regime de confinamento constante, até serem mortos sem právia insensibilização.Os pintinhos machos são triturados vivos para produção de ração.As aves selecionadas para produção de ovos vivem sob luz intensa e permanente para que se alimentem e coloquem ovos, por todo o tempo.
Por tudo isso, é de se lamentar que a sociedade erga voz apenas contra a morte de espécies de animais pelas quais nutre maior simpatia.
Indignada com a ameaça de importação do péssimo costume coreano, a UIPA ficará atenta e denunciará às autoridades competentes qualquer fato que constitua um indício da prática de abate de cães.
Convém lembrar que a UIPA foi a primeira entidade a se insurgir contra a eliminação da vida de cães e de gatos pelas municipalidades, redigindo o texto da lei estadual paulista, de autoria do Dep. Feliciano Filho, que coíbe o extermínio sistemático desses animais.
Cordialmente,
Vanice Orlandi
Presidente
Milhares de bovinos, suínos e galináceos são mortos, diariamente, sem ao menos terem tido o direito de viver segundo a sua própria natureza.Os métodos de criação intensiva impõem morte precoce depois de uma curta vida em confinamento, dentre toda sorte de condutas cruéis ( a descorna, a debicagem, a marcação a ferro, a castração, e a inseminação artificial, são realizadas por leigos e sem utilização de anestésicos).E até o caminho para a morte é sofrido ( os animais permanecem em pé, durante toda a longa viagem, para economia de espaço no veículo).
Como descreve Laerte Fernando Levai, na obra " DIREITO DOS ANIMAIS" ( 2ª ed., SP, Editora Mantiqueira, 2004), "os novilhos precoces, nas fazendas de gado de corte, são afastados de suas mães logo ao nascer e, permanecendo confinados, sozinhos em baias estreitas e escuras, recebem somente alimentação líquida, de forma que não desenvolvam musculatura e se tornem anêmicos. Tal subterfúgio cruel faz com que suas carnes fiquem macias e claras, características muito apreciadas pelos gourmets. Esses pequenos animais, fracos e anêmicos, são conduzidos aos matadouros entre 2 e 6 meses de idade, sendo mortos, geralmente, sem insensibilização prévia. Longo sofrimento para tão breve vida, eles morrem sem ter dado um único passo no campo e sem nunca ter visto a luz do sol."
Carneiros e porcos perdem suas caudas a golpes de faca. Leitoas submetidas à inseminação artificial permanecem acorrentadas, sempre na mesma posição, para garantir a amamentação contínua de filhotes, que com três semanas de vida são separados da mãe , castrados e desdentados a sangue frio, até serem mortos, a golpes de faca, com cinco meses de idade.
Galináceos, que poderiam viver até 15 anos, sobrevivem por algumas semanas e sob regime de confinamento constante, até serem mortos sem právia insensibilização.Os pintinhos machos são triturados vivos para produção de ração.As aves selecionadas para produção de ovos vivem sob luz intensa e permanente para que se alimentem e coloquem ovos, por todo o tempo.
Por tudo isso, é de se lamentar que a sociedade erga voz apenas contra a morte de espécies de animais pelas quais nutre maior simpatia.
Indignada com a ameaça de importação do péssimo costume coreano, a UIPA ficará atenta e denunciará às autoridades competentes qualquer fato que constitua um indício da prática de abate de cães.
Convém lembrar que a UIPA foi a primeira entidade a se insurgir contra a eliminação da vida de cães e de gatos pelas municipalidades, redigindo o texto da lei estadual paulista, de autoria do Dep. Feliciano Filho, que coíbe o extermínio sistemático desses animais.
Cordialmente,
Vanice Orlandi
Presidente
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