Homenagem ao meu cão Dylan, que virou estrelinha

Dylan dizendo adeus ao mar

Hoje eu acordei e meu amigo, filho, companheiro de todas as horas não está mais aqui. Os últimos 45 dias foram tão cansativos com muitas noites em claro tomando conta dele que eu nem vislumbrei como seria quando seu corpo sucumbisse ao peso da idade e da degeneração física e mental da idade avançada e que chegou a um ponto de sofrimento intenso. Dylan agora está livre de toda dor - depois de quase 17 anos de vida, ele foi chamado de volta ao firmamento da estrelas. 

Mas acordar sem ele é como existir em um mundo sem o sol e sem a lua. 

Oh Dylan! Como eu já sinto saudade de você meu Príncipe Peludo tão lindo, sensível e complexo. Eu me apaixonei por você no momento que eu pus os olhos em você. Você estava deitado encaracolado em você mesmo no Café Dylan em Palma de Mallorca (que inspirou seu nome), cercado por pessoas, acostumando-se com a sua nova vida depois que você foi resgatado por Ian, meu parceiro na época, no infame CCZ de Mallorca quando você tinha cerca de 10 meses de idade. 

Você ainda tinha as marcas da tristeza do abandono e, naquele momento, eu sabia que queria tomar conta de você e te fazer feliz. Depois de um tempo, você estava correndo rápido como uma flecha na floresta de pinheiro no entorno do Castel Bellver em Mallorca e se tornando a pessoa canina majestica e vistosa que foram suas características por toda a sua vida adulta. 

Te conhecer era te amar e eu me sinto tão honrado de ter tido permissão de ser seu guardião durante tantos anos, até o último momento. No entanto, eu não poderia antecipar a intensidade da dor da separação física. Às vezes, ela é quase insuportável.

Dylan, meu amor, descanse em paz. Nós fomos ligados pelo amor mais puro que transcende geografia, tempo e espécie. Sua casa eterna é o meu coração e meu coração é seu, e maior por sua causa. Descanse em paz, meu amigo amado. 

Eu te amo muito.

(Dylan, 2004 - 01.02.2021)