Luisa Mel resgatou 1.500 animais de um local que ele chamou de 'campo de concentração' em Piedade, no interior de São Paulo.
"É um campo de concentração de cachorros. É linha de produção mesmo, animais de produção, sem direito a uma vida..." disse a ativista.
Essa estória se repete. Luisa já fez na TV muitos resgates de criadouros, onde animais imundos, doentes e famintos são mantidos em calabouços para que uma organização ou pessoa inescrupulosa possa ganhar dinheiro às custas de seus corpos descartáveis.
É um filme de horror, financiado por uma parte da população que insiste em uma fantasia de status e que não gosta de animais, apenas de acessórios de carne e osso.
Enquanto isso, 30 milhões de animais abandonados morrem lentamente pelas ruas do Brasil.
Este país é um moedor de vidas. A concentração da falta de ética e crueldade por aqui não teve ter competidor neste mundo. Algo deu muito errado nessa cultura egoísta e irresponsável.
O que você pode fazer para acabar com as fábricas de filhotes
Primeiro, adote um animal abandonado. Em qualquer cidade do Brasil, você encontra cães abandonados na rua. Resgate um animal, leve-o ao veterinário, castre-o e cuide da sua saúde. Você terá um amigo grato por muitos anos.
Segundo, eduque as pessoas sobre a necessidade de adotar. Se algum amigo disser que está pensando em comprar um animal, mostre para ele ou ela os fatos sobre criadouros e explique que amigo não se compra. Desfaça mitos sobre tamanho com pessoas que moram em apartamento e acham que precisam de um cachorro do tamanho de uma caixa de fósforo. Atenção e carinho é o que um cão precisa, não necessariamente de um quintal de 1.000 metros quadrados.
Por fim, ajude abrigos que resgatam cães com doação e tempo para fazer trabalho voluntário. A demanda é alta e os abrigos estão todos sobrecarregados. Pressione a administração local, legisladores locais para melhorar os serviços públicos para os animais.
Fonte: R7
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