9 de jan. de 2009

Zoológicos: museus de cera com criaturas moribundas

Mais um incidente em zoológico confirma o que os advogados de animais dizem: que o zoológico é uma instituição cruel e especista. Dessa vez quarta-feira (07 janeiro) um homem foi atacado por um panda em Pequim. O homem havia pulado um muro de 1,4m para entrar no recinto do animal e resgatar um brinquedo do filho. O panda, chamado Gu Gu, mordeu o homem nas pernas, o que acarretou uma hospitalização. Esse foi o terceiro incidente com o panda. Quantos mais são necessários para que a mensagem chegue até os algozes do animal?

A verdade é que animais em zoológicos são altamente estressados por causa do confinamento em um mero simulacro de seu habitat natural, e nem mesmo isso em muitos cados lhes é dado. O lobby pró-zoo frequentemente recorre à educação como meta, mas pesquisas mostram que visitantes de zoológicos, quando entrevistados na saída de tais instituições, dão respostas triviais e pejorativas sobre os animais, tais como ‘o macaco é preguiçoso’. De um ponto de vista pedagógico, não é necessário reproduzir uma situação para ensiná-la por que se assim o fosse, como seria ensinado história, por exemplo? A única lição aprendida em um zoológico é a que os animais são meras curiosidades, mercadorias para servir o voyeurismo humano.

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