8 de jan. de 2009

Caça causa evolução invertida

Caça promove evolução invertida; a julgar pela foto acima, dos humanos também

Um artigo na revista Newsweek afirma que caçar remove os indivíduos maiores e mais fortes da população animal que é caçada. Ao invés da sobrevivência do mais forte, cientistas estão vendo "a sobrevivência do mais fraco e magro".

Os humanos geralmente comparam sua função no ecosistema com a dos predadores naturais, alguns dos quais estão desaparecendo mundo a fora. O problema com essa analogia é que, ao contrário dos caçadores, os predadores naturais almejam o pequeno, o fraco e o doente. Já os caçadores tendem a almejar os indivíduos maiores e mais fortes.Pesquisadores dizem que um tipo de ovelha no Canadá hoje tem chifres menores do que trinta anos atrás ao passo que os cangurus vermelhos na Austrália estão menores. Um número menor de elefantes Africanos e Asiáticos tem presas.

O artigo explora on conceito de 'mais forte'. "Se não ter presa é uma vantagem por tornar o indivíduo menos atraente para o caçador, o que há de errado em não tê-la? O artigo salienta, "Presas antigamente faziam o elefante mais forte, como arma ou instrumento de alimentação – até que o marfim se tornou uma mercadoria preciosa e ter uma presa passou a significar uma sentença de morte." Em outras palavras, como troca para se tornar menos atraente para caçadores, esses elefantes sem presas tiveram que desistir de suas armas e ferramentas de alimentação, o que os torna menos fortes em outros aspectos.

Texto original da Newsweek.


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2 comentários:

Alexandre Brendim disse...

Com os peixes acontece a mesma coisa. Na ânsia de conseguir o seu "troféu", os homens estão encolhendo os peixes, pois existe controle apenas em relação ao tamanho mínimo...

Unknown disse...

Realmente, esse aspecto era novo p/ mim. Muito interessante.