2 de jan. de 2009

Em Teresina, para os cães, mundo cão



Nada engraçado: cão é morto por ser o que foi treinado para ser


A estória sobre o policial que matou um cachorro que mordia um ladrão em Teresina, apesar de curta, contem três vilões. O primeiro, os donos dos cachorros (um cão foi poupado) que sairam de férias e deixaram seus cães sós para vigiar a casa como meras armas de carne e osso. O caso demonstra a importância de se por um fim a idéia de cães de guarda, uma idéia especista que sempre acaba em tragédia. Nenhuma criatura merece viver irada como esses cães parecem viver, abandonados em quintais como eles são. O segundo vilão é o ladrão (o tal Ismael) cujo gesto criminal acarretou a morte de um inocente. Ismael aprendeu na pele que o crime não compensa. O terceiro vilão foi a polícia. Por que foi necessário matar o cão? Não poderiam ter apenas sedado o animal? Com certeza o policial deve ter pensando: 'é apenas um cão', ao que se poderia retorquir: é apenas um ladrão! Ao defender um bandido, a polícia cometeu um crime e agora deve ser punida por isso. E os guardiões desses animais devem perder a guarda do cao que sobreviveu quando retornarem de duas férias.
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