Uma grande mobilização foi feita desde então entre o corpo jurídico da ONG ARA, seus representantes, representantes de outras ONGs e ativistas, para buscar a única alternativa que daria chance a esses animais: um plano de ação para que outras ONGs assumissem a tutela e, dessa forma, não voltassem para as mãos da família do pecuarista.
Diante da urgência da situação e do risco que esses animais estavam correndo de serem enviados ao abate, não pudemos fechar os olhos para a situação e, juntamente com o Rancho dos Gnomos, oferecemos nossa ajuda à ONG ARA para que as búfalas pudessem ter chance de viver.
Na data de hoje, o juiz que agora assumiu o caso, proferiu a decisão a favor das búfalas e, com essa decisão, os animais NÃO VOLTARÃO à família do réu.
Agradecemos aqui o corajoso trabalho feito todo esse tempo pela ONG ARA, pelo ativista Alex Parente e demais pessoas envolvidas, que no final de 2021, não pensaram duas vezes ao colocarem suas vidas em risco e aceitaram o desafio de cuidar dos animais, muitos deles com sequelas irreversíveis e com pouco apoio financeiro.
Agradecemos também ao corpo jurídico que desde o início esteve protegendo as búfalas e que permanece fazendo a proteção delas junto às duas ONGs que agora assumem seus cuidados.
Agora, iniciaremos um processo custoso e delicado de retirada dos animais da Fazenda, para que enfim (assim esperamos) possam ter suas vidas em segurança garantida, aos cuidados do Rancho dos Gnomos e do Vale da Rainha.
Esperamos que esta seja a ÚLTIMA ADVERSIDADE que elas tenham que enfrentar, para que possam finalmente ter paz. Que esse triste caso toque fundo no coração de todos nós, que fazemos parte de um sistema cruel que vê esses animais como meros objetos, sem direito à vida.
Se depender de nós, isso irá mudar.
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