O caso da capivara Filó, que havia sido explorada por um influencer que se traveste de Ribeirinho, uma espécie de Mogli amazônico que vende inocência e fofurismo, mas com centenas de milhares de seguidores em redes sociais, assessoria de marketing e legal, expõe duas tristes verdades sobre os tempos atuais.
💢Primeira, que se um oportunista consegue engajamento emocional com o público, esse vai ignorar os fatos e apoiar a narrativa
da pessoa que fornece a fantasia da qual o público não quer se desfazer.
💢Segundo, que a exploração de animais nas redes sociais é um problema grave e esse influencer, que é pecuarista e estudante de agronomia, estimulou muita gente a explorar outros animais silvestres e como efeito secundário pode estimular o tráfico de animais silvestres.
Toda essa confusão apenas por engajamento e lucro e as massas de manobra, inclusive protetores, caem como patinho porque não tem a mínima capacidade de entender com a manipulação é arquitetada.
O fato é que esse rapaz é investigado pela morte de outros animais silvestres e uma visita de um minuto a seu perfil de IG deixa muito claro o artificialismo e a encenação. Além do que, sabe-se que ele vive em uma área desmatada, onde não há capivaras então esse papo de que ela está no seu habitat é balela. Ele é estudante universitário e conhece muito bem a lei.
É um episódio muito triste que além de tudo colocou a massa de zumbis contra o Ibama num momento em que a instituição precisa de apoio máximo, já que está sendo reconstruída depois de anos de massacre no governo genocida. E infelizmente, o desfecho para Filó não vai ser bom, e ela vai continuar sendo explorada como prop de vídeos para ganhar likes e gerar renda para um pilantra que de protetor da natureza não tem nada, mas com certeza estimula o pior da natureza humana: a falta de noção.
O vídeo abaixo mostra o servidor do IBAMA explicando o caso. Apoie o Ibama
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