Todo ano é a mesma coisa. As manchetes são as mesmas. Um boi aterrorizado aparece nos jornais de Santa Catarina, tentando escapar da gente bárbara que gosta de aterrorizar bovinos e depois de resgatado é assassinado.
A farra do boi é ilegal desde 1998. Não há desculpa para não se conseguir coibi-la. O que há é conivência. Mas isso não surpreende em um estado com um eleitorado predominantemente fascista. A farra do boi é uma manifestação fascista.
No último sábado, mais uma cena tétrica de um animal exausto e aterrorizado, desta vez dentro de uma piscina em Bombinhas, no literal de SC, circulou pela imprensa. A câmera de segurança do estabelecimento registrou a cena. O animal foi capturado, mas ninguém foi preso.
Ninguém foi preso, e isso não é por acaso.
De acordo com informações da Polícia Militar um grupo de cerca de 50 pessoas perseguia o animal pelas ruas da cidade. Por que então a polícia não os prendeu? Ele não os viu?
O animal foi entregue a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), mas como não se sabia a sua procedência, ele foi sacrificado, quer dizer, assassinado. A vítima foi assassinada enquanto os psicopatas estão soltos. Este é o Brasil fascista em sua expressão mais cruel.
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