
Apesar da recente classificação de cães como animais domésticos e não de abate na China, o temido festival de Yulin está sendo preparado, com cenas tristes de filhotes de cães sendo comercializados em mercados de carne.
Segundo a Humane Society International, uma ONG animalista de atuação internacional, os chamados 'wet markets', mercados que vendem animais vivos para abate in loco, continuam comercializando cães, apesar do anúncio feito pelo governo chinês em resposta à crise do coronavírus.
O festival é uma celebração do solstício quando as pessoas em Yulin comem carne de cachorro com lychee.
A HSI filmou animais sendo comercializados em um mercado de carne em Yulin e resgatou 10 filhotes.
Uma das ativistas, Jennifer Chen, disse: "Eu não posso acreditar que alguém possa comer esses anjos. Minhas mãos tremiam quando eu tirei o primeiro filhote da caixa. Ela lambia minhas mãos, sem saber que eu poderia ser um dos comedores de carne de cachorro."
Dr. Peter Li, o especialista em política pública da HSI na China disse: "Com novos casos de COVID-19 ligados a um mercado em Beijing, que permite aglomerações para comercializar e comer carne de cachorro em mercados cheios de gente e em restaurantes em nome de um festival, isso representa um risco significante para a saúde pública."
A HSI diz que a brutalidade do comércio de cães e gatos mancha a imagem global da China. Pesquisas de opinião mostra que a maioria das pessoas em Yulin e na China não comem cães e gatos.
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