3 de jan. de 2020

Direitos animais em 2020

Greta Thunberg. Fonte: Fridays for Future
O ano de 2020 não começa para bem para os animais. Na virada do ano, foi anunciado que meio bilhão de animais morreram nos fogos da Austrália, que continuam queimando e devastando.

No Brasil, os fogos criminosos da Amazônia devastaram áreas recordes, a faísca inicial acesa pela retórica anti-ambientalista e anti-indígena do atual presidente da república, um homem perigoso, desequilibrado e que não passa de um laranja dos interesses colonialistas de corporações internacionais.

Resumindo: além dos bilhões de animais que matamos em matadouros, agora bilhões de animais estão sendo mortos pelo aquecimento global causado pelo ser humano. 

Greta Thunberg, a pessoa mais importante de 2019

2019 foi ano também em que a juventude acordou para o fato que seu futuro é temeroso. Greta Thunberg, a jovem ativista sueca que entrou em greve pelo clima, arrastou multidões por onde passou, falou na ONU e virou Pessoa do Ano na Time. O carisma e a autenticidade de Greta amplificou uma mensagem muitos cientistas não haviam conseguido. Por que essa fala de Greta pertence à juventude.

Teve também o Extinction Rebellion, que parou Londres e inspirou células em muitos países. O tempo é de se rebelar, e se rebelar contra o capitalismo, que é o sistema econômico que está matando o mundo.

O nexo veganismo/ambientalismo nunca foi tão óbvio como agora. Greta é vegana porque ela é coerente. O veganismo é a dieta mais leve e sustentável e devemos usar esse argumento para defendê-lo. 

Ser vegano é ser a favor de um novo modelo civilizatório, mais justo, não-predador, mais preocupado com felicidade do que com posse, com ser do que ter, com estar presente do que esperar o futuro que não existe: cada dia que começa é um novo presente.

Minha projeção será que por um lado o veganismo vai crescer em termos de ofertas de produtos e serviços. Isso é inegável. Por outro lado, mais animais morrerão por causa da expansão de commodities e destruição de habitats.

Minha convicção de que o veganismo é a postura moral mais acertada para os nossos tempos. Sigamos!


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