1 de dez. de 2019

Afro-veganismo no Brasil

Eu fico muito feliz de encontrar, mesmo que online, pessoas que passam pelo mundo para fazer uma diferença positiva e ainda por cima com um sorriso no rosto - porque, como dizem os filósofos, 'a alegria é revolucionária'.

Thallita Xavier se tornou vegana em 2013. Lançou um blog para divulgar receitas. Depois de um tempo, resolveu politizar mais. E agora o blog se chama Meu Corpo Negro, que, como o nome sugere, explora identidade racial num contexto de ativismo vegano direcionado aos negros e moradores de favelas.

Afro-veganismo no Brasil

Thallita ajudou a fundar o grupo Movimento Afro Vegano, que trabalha para distribuir informação entre pessoas nas favelas e outros locais onde o veganismo raramente chega e onde há muita desinformação sobre o tema.

Uma delas é a de que o veganismo é coisa de classe média branca. Essa falsa impressão tem a ver com a cultura de consumo que co-opta o veganismo e onde tudo é classe média branca.

Mas como Thallita diz, as culturas ancestrais negras e indígenas já estavam preocupadas com a saúde e a relação com a natureza.

Thallita se comunica com o público pelas redes sociais, seja pelo seu Instagram pessoal ou o Instagram de sua empresa de comida que atende eventos.

O trabalho dela é admirável em vários sentidos. Primeiro, porque desmistifica o veganismo. Segundo, porque fortalece a saúde da população negra, alvo do que ela chama de nutricídio e a fortalece na saúde do corpo, algo essencial nessa bio-política sinistra que nos ataca através de política antivida.

Veganismo tem o potencial de unir classes sociais, espécies e criar um mundo pais pacífico.




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