Que dia hoje! Confinado em casa pelas águas que encheram as ruas do meu bairro, passei o dia trabalhando e esperando que a chuva passasse, o que ela fez de vez em quando, provavelmente evitando que a água entrasse em casa. Mas como se não bastasse a angústia dessa chuva torrencial, que não seria tão problemática se houvesse planejamento urbano neste país, no final do dia veio a triste notícia. O Sol da Terra, uma instituição naturalista na capital do Espírito Santo, havia sido destruído por um deslizamento de terra.
O restaurante ficava no centro antigo da cidade, que fica imprensado entre montanhas. O Sol da Terra ficava na beira de uma dessas montanhas onde há um pequeno parque chamado Gruta da Onça. Marcão Ortiz, o proprietário, disse que eles ouviram o barulho e se refugiaram no banheiro. A terra desceu moendo tudo pelo caminho. Aparentemente os cães que estavam na parte mais alta do terreno inclinado, morreram soterrados.
Marcão apareceu na TV, otimista como sempre, e feliz por ter sobrevivido. E a cidade estará com ele, porque seu trabalho é reconhecido e respeitado por toda a comunidade pensante e artística da cidade. O Sol da Terra, que foi onde eu primeiro tomei contato com a dieta sem crueldade, é mais que uma idéia, e como tal, é uma festa móvel.
Um comentário:
Que desolador, Lobo. O tristeza.E concordo contigo: que Poder Público é esse que dá os ombros, as costas para uma população toda?
Aqui no Rio também esta brabo.
Fico aqui na torcida de fé que tudo vai se arranjar e logo, logo o Sol da Terra ressurge.
Precisando, grita!
bj grande.
Postar um comentário