Dr. Nick Palmer, diretor de estratégia da BUAV, a organização britânica para a abolição da vivissecção, disse que ele gostaria que Hong Kong adotasse uma legislação estilo “sem crueldade” para que ela se equiparasse ao padrão europeu, segundo informações do South China Morning Post.
Palmer fez o pronunciamento durante um evento de produtos de beleza na cidade. Atualmente produtos cosméticos testados em animais podem ser vendidos em Hong Kong e apenas algumas empresas informam se os produtos são livres de testes.
Em fevereiro de 2003 a União Européia concordou em abolir os testes para fins cosméticos. O primeiro estágio da proibição entrou em vigor em 2009 e o último estágio, que é a venda e o marketing de novos cosméticos testados em animais, entra em vigor no próximo ano.
A China continental é o único país que ainda expressamente requer testes com animais para cosméticos, apesar de existirem alternativas como pele artificial e programas de computador.
“Hong Kong é muito importante para china como um teste para aquilo que funciona no contexto chinês. Se Hong Kong der o primeiro passo, o governo central se sentirá mais confiante para introduzir proibições na China. Nós gostaríamos de iniciar um diálogo com o governo de Hong Kong e seus legisladores,” disse Palmer.
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