10 de abr. de 2012

Brasileiro está gordo

Governo diz que brasileiro está gordo. Apenas constatar não resolve nada – tem que colocar impostos sobre produtos que engordam e subsidiar aquilo que é saudável, como comida integral e vegana. E obviamente parar de estimular a venda de carros – quem usa transporte público e bicicleta se exercita mais e consequentemente engorda menos. (Brasileiro está gordo)

Um comentário:

Paula RB. disse...

Lobo, eu discordo de algumas considerações feitas no link do post. Escrevo, principalmente, por observação do Estado onde nasci e resido.

Quem esta acima do peso é a população com menos instrução. É só observar quando há reportagens em bairros menos favorecidos; é nítida a percepção disso. Também observo que, nas camadas mais empobrecidas, é status comer em fast-foods do que comer em restaurantes e há uma gama menor de empresas no ramo de hortifruti.

Existem, igualmente, menos locais aprazíveis para fazer caminhada ou corrida e praticamente zero de academias com oferecimento sortido de práticas esportivas para crianças e terceira idade.

Criam-se crianças sedentárias e idosos inertes.

Fora que, se for pensar no orçamento, oferecer aos filhos um lanche da tarde com biscoitos e achocolatado sai mais em conta que oferecer um prato com frutas!

Soma-se a isso, uma cultura onde ter churrasco – daí Porto Alegre encabeçar a lista do link (carne à mesa) semanalmente é sinal de status e bem-estar financeiro; contrariando o acima, as pessoas mais instruídas, residentes em bairros mais sortidos de mercados, locais que estimulam caminhadas e academias e por aí segue, preferem alimentar-se de maneira mais comedida e saudável.

Convém destacar, ainda, e longe de parecer deselegante, até porque a novela das 21h da Rede Globo faz essa observação pontualmente, quem reside em zonas, em bairros favorecidos, não pode sequer pensar e se apresentar “obeso”, exatamente para não ser criticado, apontado.

Concordo quando diz que seria mais prudente e inteligente subsidiar alimentos que fazem bem e estimular o não consumo de carnes, ovos, leite e seus derivados, mas, afirmo que você muda quando tudo conspira a tal mudança. Há de se ter estímulos de todas as partes e a Educação escolar esta muito ligada a esse estímulo.

Adiciono que, para mim, o aumento de peso da população do planeta esta muito unido à quantidade no prato, desequilíbrio de vezes de ingestão de alimentos, carnes com hormônios, hortifruti com alta concentração de pesticidas e ingesta de produtos não naturais (adoçantes, espessantes, flavorizantes, gorduras trans etc).

O nosso organismo não “entende” o que fazer com produtos artificiais e esses acabam acumulando-se em reserva de gordura.
Não há como ser digerido algo que não é “compreendido”; não existe “leitura” desses produtos em nosso corpo.

Se as pessoas pararem de comer carnes; procurarem alimentos orgânicos; eliminarem biscoitos e massas industriais; produtos adoçados artificialmente; produtos artificiais; preferirem frutas, legumes e cereais integrais a doces; praticarem caminhada diária por 30 minutos aonde quer que seja e dividirem as refeições em 6, 8 vezes ao dia com quantidade reduzida, afinam muito em apenas 30 dias!