2 de mar. de 2012

Prefeitura americana proíbe artista de matar galinha como parte de uma residência artística

Como Amber Hansen pôde achar que poderia fazer um trabalho como esse como parte de uma residência em um museu, é realmente difícil de acreditar. 



Depois que o alarme foi soado, ativistas acionaram a administração pública de Lawrence, em Arkansas, que disse que Hansen estaria quebrando a lei local se prosseguisse com seu projeto que envolveria exibir galinhas em várias partes da cidade e depois matá-las publicamente. 

Ela disse que sua ideia era chamar atenção para o processo de matar animais. Para isso, ela poderia simplesmente levar o público a um matadouro ou indicar um dos muitos vídeos que circulam pela internet, como esse aqui por exemplo. Imagine se para ensinar história o professor tivesse que criar uma máquina do tempo. Isso demonstra uma incrível falta de imaginação partindo de uma pessoa que se diz artista.

É incrível como alguns artistas podem ignorar regras tão básicas de ética para chamar a atenção. Eu tenho notado isso ultimamente, como foi o caso de Nuno Ramos, um artista brasileiro respeitado e altamente inteligente, que colocou urubus em uma instalação na Bienal. 

O incrível é como essas instituições de arte não percebem a quebra de lei nestes casos. É importante não confundir respeito à ética com censura. São duas coisas muito diferentes. Censura nestes casos é praticada pelo artista, que pressupõe que sua vaidade artística vale mais do que uma vida, ou algumas vidas.


Fonte: CJOnline

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