Tramita na Câmara projeto que regulamenta a vaquejada como atividade esportiva. Pela proposta (Projeto de Lei 3024/11), do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), a atividade será regulada e remunerada nos termos da Lei 10.220/01, que regula a profissão de vaqueiro.
A legislação estabelece, por exemplo, que a empresa promotora de rodeios deve assinar contrato por escrito com o peão, com cláusulas como prazo de vigência – entre quatro dias e dois anos – e forma detalhada de remuneração.
A promotora do evento também é obrigada a contratar seguro de vida e de acidentes em favor do peão. A apólice deve compreender indenizações por morte ou invalidez permanente no valor mínimo de R$ 100 mil, a ser atualizado a cada doze meses com base na Taxa Referencial de Juros (TR). Deve-se prever ainda o pagamento de todas as despesas médicas e hospitalares causadas por acidentes de trabalho.
O projeto estabelece ainda cuidados com a proteção dos animais envolvidos na competição. De acordo com o texto, a proteção à saúde e à integridade física dos animais compreenderá todas as etapas do evento, inclusive o transporte do local de origem, a chegada, a acomodação, além de alimentação, trato, manejo e montaria, “observadas as devidas precauções”.
“Manifestação cultural”
O projeto considera a vaquejada um evento esportivo de competição, em duplas montadas, com o objetivo de dominar bovinos. Somente poderão ser usados animais liberados para a competição por atestado de veterinário, prossegue o texto. A proposta ainda detalha as características da pista e da competição, assim como a atuação do juiz.
O deputado Paulo Magalhães afirma que a vaquejada representa uma manifestação cultural legitimamente brasileira, que atrai público “fiel e apaixonado” e inúmeros atletas. “As cidades onde são promovidas transformam-se em destinos turísticos”, agrega.
Tramitação
O projeto, que tramita apensado ao PL 2086/11, será analisado pelas comissões de Turismo e Desporto; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será votado no Plenário.
Escreva para a Câmara dos Deputados registrando sua oposição ao projeto.
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não a este projeto insano.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
5 comentários:
Ridículo. Tentei deixar um comentário, mas o site não permite.
Touradas, rodeios, vaquejadas e farras do boi não são "cultura" nem "esporte", são apenas espetáculos decadentes de tortura. Dar a isso o estatuto de patrimônio simbólico é tão absurdo quanto incentivar a prostituição infantil ou o espancamento de mulheres.
Oi Sandro, eu optei por filtrar os comentarios por causa dos problemas legais que o blogger pode ter com comentarios ofensivos. Isso afasta os trolls. Eu publico todos os comentarios legitimos. Obrigado!
Bom dia! Obrigada por nos alertar sobre estas maldades.
Fico apavorada ao ver quantos seres humanos comemoram o nascimento de Jesus, matando e pior, ante de matar maltratar, os animais. É aterrador.
abraços.
Eu agradeço por nos alertar!
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