22 de dez. de 2011

@rrassessoria: Publicidade não pode ser feita às custas de vidas alheias

Uma agência de publicidade deveria saber melhor o que é trabalhar com sua imagem e realmente é incrível que uma organização chamada RR Assessoria possa ter tido a ideia infeliz de dar pintinhos de presentes para seus clientes. Qual o próximo? Importar bebês africanos para que os clientes se sintam como Madonna ou Anjelina Jolie, estilo Bruno? 

A adoção de animais deve sempre partir do adotante porque ele tem que ter pensado muito sobre o assunto antes. Imagina se alguém chega à sua casa com um gato de presente? Se você não aceitar, o que fazer com ele? Devolver? Para quem? 

 Ah, no caso da RR parece que eles  convenientemente devolveriam para a granja, ou seja, eles estão dando lucro para pessoas que exploram animais como um modo de vida. 

 Realmente esse ano não é o ano de Goiás para os animais. Depois da psicopata do balde, agora essa. Que 2012 traga melhores notícias do centro-oeste brasileiro. 

 (A imagem mostra a repercussão negativa no Twitter que a ideia de dar pintos como brindes gerou).

Um comentário:

Paula RB. disse...

E fica aquela pergunta clássica;
- o propósito do "presente" se encerra no quê?

Cruel e desnecessário.

Seria muito mais elegante, socioeducativo, pedagógico, cultural e significativo ao extremo, entrar em contato com artesãos de comunidades carentes e que trabalham com biodiversidade (grãos, cascas, barro, sobras de retalho etc) e permitir que a simbologia do "pintinho" viesse de maneira saudável a todos os envolvidos no processo; do início ao fim!

Porque não um pintinho de barro, de sementes brasileiras, de retalhos?
A mensagem, a leitura do significado seria a mesmíssima.

Sem dor e sem envolver seres vivos encaixotados.