18 de dez. de 2011

Mais rigidez na exploração de chimpanzés em pesquisa, nos Estados Unidos


O National Institutes of Health dos Estados Unidos suspendeu todas as novas bolsas de pesquisa biomédica e comportamental em chimpanzés e aceitou os primeiros critérios uniformes de avaliação da necessidade de tais pesquisas. Essas dizem que a pesquisa seja necessária para a saúde humana e que não haja outra forma de realizá-la. 


 A agência governamental disse que os chimpanzés merecem consideração especial e que segundo um comitê especialista do Institute of Medicine a maioria da pesquisa em chimpanzés era desnecessária. As novas recomendações cobrem apenas os chimpanzés de propriedade ou mantidos pelo governo, o que totaliza um número de 612 indivíduos de um total de 937 chimpanzés disponíveis para pesquisa nos Estados Unidos. Somente alguns servem como cobaias simultaneamente. 

Uma das áreas onde o uso de chimpanzé talvez continue a acontecer é na pesquisa da vacina preventiva de Hepatite C, embora ainda esteja aberto para discussão, já que o comitê não chegou a um consenso sobre este tópico. 

A Humane Society elogiou a iniciativa mas ressaltou que a linguagem do texto implica que os chimpanzés ficarão detidos nos centros de pesquisa. “O que nós queremos é que eles sejam removidos para santuários”, onde áreas maiores estão disponíveis para eles. 

Com informações do New York Times


Comentário: não é porque os chimpanzés são ‘parentes próximos’ do ser humano que eles tem direito à sua integridade física, mas sim porque, como qualquer outro ser sensciente, eles não tem que ser sacrificados para benefício de outros. A medida é benvinda, mas o raciocínio por trás dela é equivocado. 


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