Coelho vitimado como cobaia em teste de toxicidade |
A agência ambiental americana, junto com o National Institutes of Health e a Food and Drug Administration, anunciaram uma inicitiativa conjunta para usar robótica de alto ritmo de trabalho ao invés de animais para testar o potencial tóxico de cerca de 10 mil substâncias químicas e drogas.
Segundo o cientista Chad Sandusky da PCRM, uma organização médica que trabalha pela ética científica e veganismo, os testes atuais ainda usam animais, principalmente roedores, cães e coelhos que são submetidos a métodos cruéis, caros, que levam tempo e que em alguns casos usam milhares de animais para um único teste. Por exemplo, um estudo de toxicidade reprodutiva usa cerca de 2.600 animais e requer no mínimo dois anos a um custo de US$380 mil.
Toxicologistas da PCRM e oficiais do governo têm feito campanha para que o governo e cientistas da indústria implemente métodos não-animais.
O novo método foi desenvolvido depois que o National Research Council lançou um mandato (conhecido como Tox21) vários anos atrás para substituir testes antiquados com animais (in vivo) com testes usando células e tecidos humanos. PCRM acredita que a substituição levará a uma redução do sofrimento animal e testes mais seguros e rápidos.
Enquanto o congresso vem escrevendo revisões da lei que regula produtos químicos (conhecidos como Toxic Substances Control Act or TSCA), a PCRM vem conversado com congressistas para garantir que métodos não-animais sejam requeridos a medida que eles se tornem disponíveis. A organização disse que ganhou apoio para essas mudanças importantes e quando o projeto de lei passar testes com animais serão reduzidos e por fim eliminados.
Para ler mais sobre testes de toxicidade, visite o website: www.ReformToxicityTesting.org.
Nenhum comentário:
Postar um comentário