17 de dez. de 2011

A banalidade do mal

A polícia precisa se inteirar dessa tese de Hannah Arendt. Eu digo isso em resposta ao caso da enfermeira de Formosa em Goiás que violentou de forma tão cruel um cão Yorkshire que ele morreu. E ela o fez em frente de uma criança de três anos. O delegado disse que eles vão investigar o que a levou a fazer isso, mas aí está o problema: eles não vão encontrar nada, e nem precisariam se dar o trabalho.O mal não tem motivações, ele não é praticado por monstros, mas por pessoas normais que perdem a capacidade de empatia e compaixão. Tentar encontrar motivações é uma forma de justificar, e justificar o mal é injusto com a vítima. Essa assassina tem que ser apenas punida, e não ‘compreendida’.


4 comentários:

Paula RB. disse...

Lobo, eu compreendo aonde quer chegar e também concordo contigo.

Quando se procura "respostas" em crueldades, maldades etc, parece que se deseja explicar o inexplicável; abrandar o que não é brando e justificar um comportamento totalmente equivocado.

Se a enfermeira disser, por exemplo, torturei e matei a cadelinha porque ela fez pipi na cozinha, isso traria menor ou maior sentido ao ato cometido?

Eu, particularmente, não me interesso pelo motivo, me interesso pelo ato cometido.

Agora... se o motivo for maximizador da pena (como motivo torpe), nesse caso, faço questão que ele venha à tona e entre nos autos do processo.

Esse caso precisa ser exemplo, emblema numa criação de Lei ou aumento de pena e multas.

Meu desejo não é por vingança, morte ou crueldade a essa mulher; quero justiça eficiente e exemplar!

loboreporter disse...

Infelizmente eu acho que essas investigações sobre as motivações geralmente servem apenas para atenuar a pena do culpado, tanto que geralmente esses argumentos geralmente partem do réu. O fato é que não existe nada que pode eximir uma pessoa da responsabilidade de ter revertido ao barbarismo e matado um ser 20 vezes menor que ela, com requinte de crueldade. Eu não de onde que vem esse hábito da polícia de explicar crimes para os quais existem provas materiais e que não foram em legítima defesa. Acho que nesses casos não era para haver nem julgamento pois não há dúvida. Basta que a justiça seja feita e pronto.

Angelica Bessa disse...

O crime está tipificado em lei, não há necessidade de investigação por parte da polícia, no mais os crimes que tem motivos, também já estão tipificados em lei, como o caso de infanticídio, e mesmo assim não tem motivo, tem apenas uma situação de tempo para o crime ser cometido.

Os motivos que levaram a pessoa a cometer o crime não importam em minha opinião, todo mundo sabe o que é certo e errado. Existem muitos outros motivos para a pessoa não cometer o crime.

Investigar os motivos desse cri
me, se é que precisa, é tarefa para psicólogos e psiquiatras, não para a polícia. A polícia não tem que investigar nada, as provas estão gritando.

Direito Natural, você nasce sabendo que matar é errado, não precisa de ninguém te ensinar. Investigar os motivos que levaram essa pessoa a torturar um animal é amenizar os danos, é fazer com que a população esqueça . Não podemos parar de cobrar.

Angelica Bessa disse...

O crime está tipificado em lei, não há necessidade de investigação por parte da polícia, no mais os crimes que tem motivos, também já estão tipificados em lei, como o caso de infanticídio, e mesmo assim não tem motivo, tem apenas uma situação de tempo para o crime ser cometido.

Os motivos que levaram a pessoa a cometer o crime não importam em minha opinião, todo mundo sabe o que é certo e errado. Existem muitos outros motivos para a pessoa não cometer o crime.

Investigar os motivos desse cri
me, se é que precisa, é tarefa para psicólogos e psiquiatras, não para a polícia. A polícia não tem que investigar nada, as provas estão gritando.

Direito Natural, você nasce sabendo que matar é errado, não precisa de ninguém te ensinar. Investigar os motivos que levaram essa pessoa a torturar um animal é amenizar os danos, é fazer com que a população esqueça . Não podemos parar de cobrar.