A polícia federal vai investigar a Chevron por causa de informações que não batem com sua averiguação. Vazou muito mais óleo do que a empresa disse (quase 4 mil barris por dia, segundo a SkyTruth, que monitora acidentes ambientais com satélites).
Parece que o vazamento foi contido.
Lições deste episódio:
1) dá para confiar em empresas de exploração de petróleo tanto quanto confiamos no traficante de crack que fica na esquina;
2) dados sobre a vida animal afetada são praticamente inexistentes, apesar de os animais serem os verdadeiramente afetados por essa tragédia.
O Brasil, ao invés de buscar o pré-sal e se orgulhar disso, deveria buscar energias renováveis, como solar e eólica. Hidro tem seu lugar, claro, mas em pequena escala e não na Amazônia.
Um comentário:
Lobo, depois de sua exposição muito perspicaz e contundente, acrescento minha opinião.
Descaso, falta de informações, pouco trabalho na prevenção desse tipo de acidente…
Ou seja, quem paga a pior conta é a fauna marinha e fitoplanctos, que nem “reclamarem” podem.
A outra parte afetada são os ilhéus, pescadores e banhistas, que desembolsam um valor enorme para impostos e não tem seus direitos a um mar limpo e vigiado para combater tais crimes.
A população vai às ruas reclamar, acertadamente, pelos royalties do petróleo na bacia de Campos/RJ, mas não vejo o mesmo movimento, em levar a população às ruas, para reivindicar implementos, monitoramento e investimentos nos impactos ambientais.
Discutir somente royalties não é o acertado. Temos que nos indignar, também, com o que não esta sendo colocado em pauta à sociedade.
O fato de não sujar visivelmente (será?) Copacabana, Ipanema e Leblon não minimiza a mudez e a inércia nesse episódio.
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