28 de jul. de 2011

A verdadeira face da indústria de laticínios

Ontem um dos jornais de maior circulação da Inglaterra publicou a foto de um atirador matando um bezerro de apenas dois dias de idade. 

E qual foi o seu crime? 

Ele nasceu com o sexo masculino, portanto não tem utilidade para essa indústria que quer fêmeas que podem parir e dar leite, continuamente, até que um dia elas também serão executadas como criminosos em alguns países que têm a pena de morte. 

As imagens foram feitas pelo grupo Viva! Depois que a organização soube que cerca de 100,000 bezerros machos todo ano são considerados ‘surplus’, ou sejo, um refugo de fazendas de leite. 

Eles então são exterminados com um tiro. 

Beber leite, comer queijo e tomar iogurte de origem animal é compactuar com essa loucura.

Torne-se vegano e promova a paz.

 


Um comentário:

aNaTureza disse...

Ilha de São Miguel, Açores

Esta terra tão bonita, está muito contaminada com adubos químicos, herbicidas e insecticidas (principalmente por causa de erva e milho para as vacas) e tenho a desconfiança de que já existem transgénicos apesar de não constar.

É a monocultura da vaca que é altamente subsidiada. Há subsídios para tudo e até para a morte.

E por falar nisto, descobri uma coisa inacreditável: andava eu em pesquisas sobre quantos animais para consumo eram mortos no matadouro de Ponta Delgada (a capital de São Miguel, este número só diz respeito aos animais da ilha, pois quase todas as ilhas possuem matadouros), quando me deparei com uma informação absurda (é só para perceberem que até nestes ares plácidos e bonitos, se esconde o papão do capitalismo e especismo desenfreado), são abatidos entre 800 a 1000 bezerros (bebés) por semana, para serem totalmente incinerados para se poder manter a cota de mercado. Por cada um desses bezerros o agricultor recebe 75 euros.

E como é que existem assim tantos bezerros? Existem porque as vacas, assim como nós mulheres, só têm leite se tiverem filhos, e como a espécie humana dos países desenvolvidos bebe tanto leite e derivados, as nossas queridas e simpáticas vaquinhas têm que andar a ter bebés, para nós não ficarmos sem leite.

Como se a nossa vida dependesse do leite e derivados, dessa quantidade tremenda que ingerimos e que se comercializa. Capitalismo cada vez mais selvagem é a resposta, não a nossa saúde.

Tenho que explicar isto, porque a maioria das pessoas pensa na vaquinha feliz no campo, ou na quinta familiar, a dar leite, sem ter tido filhos.

Segundo fontes veterinárias, para produzir leite, a vaca é sujeita a tratamentos hormonais para ovular na altura desejada e inseminada com sémen congelado de touros seleccionados, o vitelo é retirado mal seja vendável (neste caso, compram a morte do bezerro), a vaca é mantida a produzir leite máximo de tempo possível, sendo a qualidade do leite mantida com ração formulada (para se ter o nível adequado de proteína e de gordura).

As vacas precisam de muita terra com pasto, o que, mesmo aqui, nem sempre é possível, por os agricultores terem que alugar as terras se não as tiverem. O que faz, (dependendo da quantidade de vacas por agricultor) com que já existam vacas a viverem quase permanentemente no mesmo lugar. ou seja, temos vacas "semi/aquáticas".

Também descobri que ao ingerir demasiado cálcio, que é o que se faz normalmente nos países desenvolvidos, cuja dieta é á base de carne, leite e derivados, eliminámos tb maior quantidade de cálcio percentualmente. E é por isto que a maioria da população tem e terá osteoporose a níveis fora do normal. Quem tiver paciência, poderá ter explicação melhor que a minha em muitos sítios na net (eu perdi as fontes destas informações).


E podem ver aqui a notícia sobre os vitelos:

http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=7048&visual=3&layout=10&tm=5

Mesmo o leite dos Açores, não é a maravilha que pensamos e muito menos a vida dos animais.