30 de jun. de 2011

Ativistas dizem que luta com leão poderia ter sido evitada, no Egito

Foto: Bikya Masr
No último sábado, um homem forte no Egito ‘lutou’ com um leão para promover turismo em seu país. Mas o que ele conseguiu foi manchar a reputação de seu país e atrair mídia negativa. 

Segundo uma nota da Antifur Society, apesar de repudiar o evento antes dele acontecer, o departamento de turismo não fez o que prometeu para impedir a agressão contra o leão, já explorado por um ‘dono’ que o mantem em uma pequena jaula. Até mesmo a revista Time escreveu sobre o assunto, que se tornou uma desastre de relações públicas para Egito, onde o turismo continua caindo. 

O vídeo abaixo mostra que o ‘homem mais forte do mundo’ não passa de um bully usando uma flecha para ferir um animal cansado e com uma ferida acima dos olhos. É um exemplo triste de uma parte de uma cultura onde pessoas possam achar esse tipo de machismo divertido, uma loucura coletiva com toques de surrealismo. 

Se o Egito gostaria de promover o turismo, as autoridades deveriam ter impedido que esse sádico se exibisse as custas do sofrimento de um leão e tivesse resgatado o animal e o posto em um santuário. Isso talvez atrairia turistas, que por acaso adoram ver também as pirâmides e a história antiga dessa civilização. 


Video da luta:

 

Video da Time antes da luta
  

Um comentário:

Paula RB. disse...

Lobo e coleg@s do Blog, eu estou passada e triste com toda essa crueldade - digna de cenas do Império romano - em pleno século 21!

Até onde tenho ciência, as pessoas vão ao país aqui destacado pelas pirâmides e sua história antiga e não para assistir alguém com instinto medieval e brutalizado subjugando um animal acuado, ferido e que nem luta, o espanta dali.

Me admira um país como o Egito, que tem dentre os melhores e mais conceituados historiadores, egiptólogos, Universidades e todo um aparato turístico, precisar de uma mediocridade dessas (que me remeteu aos clássicos La Strada, de Fellini e filmes sobre lutas no Coliseun) para "garantir" que turistas retornem a fazer turismo ali.
O país não precisa disso. Sinceramente.

Retorno a pré-história.