Dezenas de pessoas se encontraram no Central Park de Nova Iorque no sábado para chamar atenção à crueldade das charretes que circulam pela cidade.
“Não é seguro para ninguém e nós temos que usar nossos poderes de empatia humana para aliviar os cavalos desse trabalho pesado”, disse representante da assembléia da cidade Linda Rosenthal.
Rosenthal disse que ela passa mal quando ela vê cavalos e carruagens estacionados nas ruas. “Os cavalos tem que trabalhar no calor, no inverno”, ela disse. “Hoje mesmo eu notei que sua comida estava lotada de pombos.”
Cidades como Biloxi, Mississipi e Beijing já aboliram passeios de carruagem e cavalo. Como o conselho municipal se recusou a introduzir uma proibição, Rosenthal disse seu grupo vai levar a luta para o âmbito estadual.
“Restam apenas algumas semana na legislatura estadual, por isso nós estaremos criando impulso para um recomeço em janeiro”, ela disse.
Ela disse que as charretes não são uma atração turística porque os turistas virão a Nova Iorque mesmo sem elas.
Com informações da CBS.
Um comentário:
A Sra/Sta. Linda Rosenthal esta corretíssima. Imagina se alguém vai deixar de visitar o "umbigo do planeta, sua melhor maçã" se as charretes derem fim (o que seria uma benção). Com tanto a se fazer, ver e sentir.
Não há nada de romântico quando usamos a tristeza e as condições de humilhação e subjugação a outro ser para nossa suposta diversão.
Só quem já viu as cenas dessas charretes in locun sabe do que teclo. Os animais ficam expostos ao tempo, ou seja, ou estão fervendo no calor de Manhattan ou tilintando de frio sob a neve; não existe outra condição.
Isso quando voce não flagra um animal envolto em fumaça pela troca de calor/frio. Fica sem saber se a fumaça vem do encanamento subterrâneo ou do pobre animal, num inverno congelante.
Ou o animal todo suado, pingando e fervendo no asfalto derretido do entorno do Central Park no verão insuportavelmente quente.
Tenho dó profunda desses animais de tração e o que já assinei de petição para tal término lá e cá é assustador... e pouco vi mudar, para minha tristeza.
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