Hoje eu li uma matéria de cortar o coração sobre a zona de exclusão no Japão afetada pelo acidente nuclear. Pessoas tiveram que abandonar suas casas para sempre, tendo conseguido resgatar apenas alguns itens de suas posses. Os animais estão morrendo de fome enquanto seus tutores sofrem sem poder ajudá-los; nem mesmos os cadáveres daqueles que morreram pode ser removido. Fornecedores não trazem comida até a região.
A matéria me fez pensar duas coisas. Mais uma vez a domesticação se revela como desvantajosa para os animais. Em uma hora de emergência, os animais sempre ficam para trás. É a regra. Por isso sempre baterei nessa tecla: adotemos animais abandonados, mas jamais promovamos a domesticação. Precisamos diminuir essas populações enormes de animais que dependem da misericórdia humana, que é pouca e não confiável.
Segundo: energia nuclear precisa ser eliminada da matriz energética. Como eu já escrevi por aqui, eu também escrevo um blog sobre energia renovável porque acredito que precisamos fazer a transição para formas limpas de energia, como vento, sol e maré, por exemplo. A energia nuclear é muito arriscada e quando acidentes quando o do Japão acontecem, a impressão que se tem é que é cada um por si.
2 comentários:
Hoje no O Globo, Caderno O Mundo, página 25, tem uma matéria sobre a alta concentração de estrôncio numa enseada próxima à usina e fico a pensar em quais condições de puro horror esses animais não estão passando e sofrendo.
Triste e lamentável.
Paula, o mais triste é que nada pode ser feito por esses animais, pelos menos aparentemente. É uma situação inimaginavelmente sombria. Morte por fome enquanto o corpo é contaminado por radiação. Vamos mandar nossas energias positivas para essas vítimas da irresponsabilidade humana.
Postar um comentário