No último mês o ativismo pelos animais no Brasil teve que se unir para evitar que a comercialização de peles se torne algo corriqueiro no Brasil. O país tem várias formas de crueldade contra animais, mas pelo menos essa, graças ao clima tropical, parecia ser algo remoto.
Mas com a internacionalização cada vez mais rápida de hábitos e a crueldade cafona dos novos ricos brasileiros, várias grifes resolveram capitalizar nessa tendência.
Felizmente algumas delas, como a Arezzo e a Colcci, responderam rápido e disseram que iriam retirar as peles de seus portfólios. Mas como o comércio faz aquilo que o dinheiro manda, o bom mesmo é ter leis para reforçar a proteção.
Felizmente, segundo o blog de moda da Abril, um deputado do PT de Minas chamado Weliton Prato, entrou com um projeto de lei para proibir o uso de peles em desfiles, o que efetivamente bloqueio um elemento chave do marketing desse produto.
“O PL 684/2011 visa criminalizar o uso de peles verdadeiras em eventos de moda, como, por exemplo, nos desfiles do SPFW. “Pensando em uma época onde a moda precisa coexistir, integrar-se com o meio ambiente e com todos os ecossistemas, o uso de peles de animais significa dizer não a essas necessidades. Assim a utilização de pele verdadeira em um país de clima quente como o Brasil se mostra desarrazoado. Vale destacar que o uso de peles verdadeiras enseja a prática de crueldades que causam sofrimento intenso nos animais”, afirma o projeto.”
Tomara que esse projeto ganhe fôlego e vá adiante, como aconteceu na Noruega. Enquanto isso, a gente vai bombando com campanhas no Twitter, trazendo ao chão a reputação de empresas que se recusam a agir eticamente.
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