Os eqüinos são os animais mais explorados para trabalho pelo ser humano: eles puxam carroças, charretes, transportam pessoas, aram a terra etc. Além de trabalho, são também usados em ‘entretenimento’ como o turfe, disputas de peso etc. Eles são os escravos mais visíveis no mundo contemporâneo.
E a imaginação perversa da exploração sempre encontra novos jeitos de explorar os eqüinos, cuja doçura favorece tanta exploração. No ano passado empresários russos jogaram um pobre burro de paraquedas para promover um balneário. Como ver um animal aterrorizado pousar em uma praia de paraquedas pode promover qualquer coisa realmente é um enigma. Detalhe: a matéria original diz que o burro saltou de paraqueda.
Mais recentemente na cidade de Otumba no México os participantes de uma partida de pólo usaram burros como suporte e vassouras como tacos. Segundo informações do G1, o evento é realizado desde 1960 e conta também com corridas de animais nas ruas. O artigo, sem uma faísca de ironia, diz que os burros são muito celebrados no México. A palavra celebrar obviamente tem um significado muito diferente para o jornalista que escreveu o texto sobre essa crueldade.
Chegou a hora de deixarmos os eqüinos em paz. Eles já contribuíram excessivamente para o ser humano. Sem eles, não haveria civilização. Está na hora de retribuirmos e deixá-los viver suas vidas longe das rédeas, selas e chicotes e serem reverenciados como os indivíduos magníficos que eles e elas são.
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