26 de abr. de 2011

Colcci: mais uma grife cai na armadilha das peles

Se ao menos os designers caíssem em armadilhas de verdade para sentir na pele o que os animais sentem quando capturados e mortos em nome de uma moda cruel ... 

Segundo uma postagem no Facebook, na nova coleção da Colcci se encontram peles sintéticas e peles verdadeiras. A grife diz que pele colorida é tendência. 

 

Citar o Ibama como uma referência de qualidade e sustentabilidade é realmente uma piada, pena que uma piada muito sem graça. E dizer que os animais são criados livres de maus tratos e crueldade, quando eles são assassinados, realmente é um insulto a inteligência de qualquer pessoa. 

Semana passada a Arezzo anunciou que retiraria uma linha de peças com pele de raposa depois de sofrer pressão por ativistas online. Agora é a vez da Colcci ouvir daqueles que se opõem a esse tipo de crueldade através da qual animais livres são capturados em seus habitats para virar acessório para pessoas fúteis e sem ética. 

Infelizmente o website não inclui nenhum formulário de contato, por isso sugiro que comecemos uma campanha no Twitter usando a hashtag #boicotecolcci para denunciar essa iniciativa cruel da empresa.  Peça aos seus amigos e familiares que não comprem da Colcci até eles retirarem peles de seu portfolio.

4 comentários:

Unknown disse...

Pois é mais uma queimando o filme....
Palhaçada!
Cara isso é uma merda mesmo, deveria ser crime!
Animais não são objetos, estamos aos poucos colocando essas questões em prática.


Bjs


Vamos boicotar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Paula RB. disse...

"os animais são criados livres de maus tratos e crueldades".

Ou são infantis ou aceitam que o povo é idiotizado, desestrumentalizado e zero de cultura.

Entregrupos disse...

Vamos boicotar todas as carnes então, porque só os bois podem morrer? Essa mania de copiar e colar é assustadora. A origem dessa patrulha eram denúncias no leste europeu e outros lugares asiáticos que clandestinamente caçavam os animais, vários em extinção, com toda crueldade possível em troca das peles, e as grandes grifes as compravam, financiando a crueldade. Assim que o mundo tomou conhecimento e houve regularização dos meios de obtenção das peles, alguns autoaclamados verdes continuam replicando os feitos sem saber quer da origem do movimento quer das consequências. É um importantíssimo meio econômico para muitos países a criação de animais para venda de pele/penas/ossos/fluidos e demais derivados uteis a uma enorme gama de industrialização e artesanato.
Os meios crueis foram abandonados, pronto o problema foi resolvido. Agora se querem extinguir o hábito de alimentação animal, é outra campanha, só para avisar. Cadês os protetores de galinhas, patos, gansos, vacas, avestruzes, pavões, peixes diversos e outros? E se forem cair na onda do natureba cuidado com a soja, assistam FOOD INC e depois pensem no que consumir/atacar como alvo. Eu aviso...

loboreporter disse...

Olá EntreGrupos, obrigado pelo comentário. Se você navegar por esse blog verá que ele é um blog pró-veganismo, o que significa que de fato somos contra a morte de animais por sua carne. A questão das peles muitas vezes é destacada por causa de suas características específicas. Mas o objetivo é por um fim a exploração dos animais em todas as suas manifestações. Para que isso aconteça, narrativas específicas se fazem necessárias.