11 de fev. de 2011

ONG lança vídeo expondo indústrias que exploram animais

Por Lobo Pasolini (da Redação)

Um novo vídeo com o sugestivo título Farm to Fridge (Da Fazenda à Geladeira) é a novo instrumento de ativismo vegano da ONG americana Mercy For Animals, cujo trabalho enfatiza vídeos investigativos em fazendas onde os animais são mantidos como escravos.

Narrado pelo ator James Cromwell, que no passado já foi indicado a um Óscar, o vídeo de 12 minutos revela o que acontece nos bastidores das indústrias que exploram frangos, porcos, vacas leiteiras, peixes, além de matadouros e chocadeiras, trazendo a luz o que essas indústrias escondem do público.

As imagens foram obtidas com câmeras escondidas e mostram o sofrimento de seres que não têm nenhuma proteção da lei durante suas vidas. O objetivo do vídeo é desafiar a visão que a sociedade tem desses animais e elevar a discussão sobre a ética da origem da nossa comida, além de mostrar quem realmente paga o preço destes produtos.

Vídeo Farm to Fridge. Aviso: as imagens são impactantes; apesar disso, ajude a viralizar este trabalho, explicando para as pessoas do que se trata. É duro, mas pode mudar a vida de muitas pessoas e, principalmente, dos animais não-humanos que virão a ser poupados.


Fonte: Mercy For Animals 


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4 comentários:

aNaTureza disse...

Acho que se devia fazer um video destes, só que em vez dos animais, serem outros animais, os humanos no lugar deles.
Parece que é difícil as pesoas se porem no lugar deles, porque senão, como se explica que façam parte desta loucura e falta de humanidade?
estou muito a par do "progresso" da "humanidade".
E pessoas que conseguem ver o programa, aonde a maioria anda instalada, é que são "as radicais", as "fundamentalistas".
É muito triste.
Mas se tb não tratamos bem dos nossos semelhantes, que dirá dos "outros".
As pessoas tb não estão a perceber o infinito número de seres vivos a que este tipo de violência e "des"humanidade alcança.
Eu diria que as pessoas estão completamente loucas!!!

Paula RB. disse...

Assitir cenas assim e não modificar hábitos, para mim, é o mesmo que justificar atrocidades, crueldades feitas em Aushwitz, porões de Ditaduras etc.

Ter ciência e continuar indo ao supermercado é como se nada tivesse peso na consciência, deixando de lado a inteligência, a percepção do cruel e do sádico.

Amo meu cãzinho que na enchente tristemente se foi, coitadinho de meu gatinho que esta miando na árvore; mas animais outros podem sofrer agruras, torturas físicas e emocionais que nem estou aí, dou os ombros e lambo os beiços.

aNaTureza disse...

Olá Paula,
a ciência acho que só existe hoje em dia, para se ganhar dinheiro e não para o benefício de todos como está mais que provado.
Neste momento, a nossa sociedade anda a regredir a nível geral, exactamente, porque tudo se traduz em dinheiro.
E enquanto assim for, temos mesmo que fazer com que os que ainda não perceberam isto, abram os olhos em prol da nossa "humanidade". Humanidade no sentido de sentimento e não de género.

aNaTureza disse...

E enquanto só enxergarmos o nosso próprio umbigo, nada será alterado.

"Primeiro levaram os negros,
mas não me importei com isso,
eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários,
mas não me importei com isso,
eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis,
mas não me importei com isso,
porque eu não sou miserável.
depois agarraram uns desempregados,
mas como tenho o meu emprego,
também não me importei.
Agora estão a levar-me,
mas já é tarde,
porque ninguém também se importa comigo."

Bertold Bretch (1898-1956)

"O incrível, é que após tantos anos, com tanta tecnologia que se conquistou, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam instituições e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio: porque a palavra (de honra), há muito se tornou inútil.
Até quando???"