A morte violenta do ativista gay ugandês David Kato ilustra muito bem que depois dos animais, os homossexuais são os próximos na escala da opressão e ausência de direitos. Em nossa sociedade ainda é altamente aceitável denegrir e desrespeitar pessoas que sentem atração pelo mesmo gênero, seja em conversas no dia a dia, na mídia, nas ruas e na própria família.
Eu sempre digo: cada homossexual assassinado o foi pela pessoa que executou o crime e pela sociedade como um todo. No caso de Kato, as duas instituições mais diretamente ligadas à sua morte são as mesmas que promovem ou endossam a violência contra animais: tradição e religião. Em ambos os casos, as vítimas são massacradas pelo desprezo que a sociedade cultiva contra a diferença.
Um comentário:
Caro Lobo, concordo plenamente com suas palavras, todo assassinato tem o bandido e a sociedade que se emudeceu diante do fato.
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