Os ativistas dos direitos animais constantemente são expostos a bizarrices do universo da exploração que sempre desafiam nossa incredulidade diante da perversidade humana em relação aos companheiros de planeta. Nesta última semana dois artigos me chamaram a atenção dentro dessa categoria. Vou começar pela que eu considero o mais esdrúxulo.
O R7 noticiou que existe agora uma “moda” de animais grandes serem vendidos como mascotes, mas em formato menor. Existem agora versões miniaturas de vacas e tubarões sendo comercializadas para serem objetos de decoração na casa de pessoas com esse gosto bizarro por bonsais de animais.
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Enquanto isso a TV UOL noticiou que no Mato Grosso uma empresária chamada Tânia Kramm explora um animal nativo da África para fazer cosméticos na região central do Brasil. Cerca de 700 aves presas em um ‘criadouro’ serão mortas para que delas sejam roubados seis litros de óleo que servirão de base para produtos que atendem à vaidade humana. Até o final desse ano a produção deve chegar até 8.500 frascos.
Esses dois casos demonstram que para boa parte dos humanos qualquer motivo espúrio serve para criar formas novas de explorar animais. A criança pequena quer brincar com uma vaca? Sem problema, a gente cria uma mini-vaca! E por aí vai.
Essas invenções, claro, são estimuladas pela cultura consumista que assola o mundo onde tudo pode virar mercadoria, desde que haja mercado ou se crie um novo. Nessa alucinação materialista, os animais pagam o preço mais alto.
Um comentário:
Devíamos cobrar mini-educação, mini-responsabilidade, mini-ética, mini-respeito e por aí segue...
A questão é que esses "franksteinismos" assolam os zoológico, fazendinhas e hotéis fazendas e as pessoas pouco embasadas no processo e nos procedimentos de manipulação genética para chegar ao nanismo em espécies, acreditam estar diante de algo que surgiu na natureza espontâneamente.
Ou ainda pior, são os funcionários desses estabelecimentos os principais a glorificarem e enaltecerem tais aberrações.
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