Pesquisadores na Universidade de Cambridge realizaram mais de 117 mil experimentos com animais no ano passado, segundos dados publicados dias atrás.
Entre os animais usados estavam 103.580 ratos, 35 macacos e três cavalos. Dois mil desses experimentos foram classificados como sendo do nível mais alto de severidade.
Ativistas dos direitos animais reagiram com fúria diante desses dados, publicados graças a uma lei que garante acesso à informação chamada Freedom of Information Act.
Andrew Tyler da AnimalAid disse: "Esses animais não são substitutos confiáveis para seres humanos e nós não temos a autoridade moral para causar tais tormentos. Essas criaturas aspiram a algo melhor do que estar trancados em uma gaiola, seja ela um rato ou um macaco.”
Um porta-voz da British Union Against Vivisection (BUAV) disse que a universidade está escondendo os fatos sobre testes em animais. Ele disse: “Ela recebe enorme quantias de dinheiro público para seu trabalho. Chegou a hora de colocar às claras sobre a pesquisa, para que os estudantes possam tomar decisões por conta própria.”
A universidade se recusou a revelar detalhes dos testes feitos em 2009, mas sabe-se que na maioria dos casos os animais terminam mortos.
Em 2001 ativistas revelaram os detalhes chocantes de experimentos feitos com 400 micos ao longo de nove meses. Eles alegaram que os cientistas abriram com serra os crânios dos macacos e inseriram toxinas para simular o Mal de Parkinson.
Fonte: Daily Mirror
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