O protesto de ambientalistas contra a exposição dos três urubus de cabeça amarela que fazem parte da obra Bandeira Branca, do artista plástico Nuno Ramos, na 29.ª Bienal de São Paulo, surtiu efeito. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de São Paulo notificou os responsáveis pela mostra e deu um prazo de cinco dias para que os animais sejam retirados e retornem para o Parque dos Falcões, em Sergipe, onde são criados por José Persílio Costa. (Ler mais +)
Um comentário:
teria o Ibama se movimentado a reparar o equívoco cometido na liberação das aves se não houvesse manifestação na Bienal, pergunto eu?
Creio que o artista plástico citado na reportagem vá cobrar danos e reparos pela retirada das aves, o que deixa absolutamente boquiaberta, já que, não posso acreditar que na obra dele o único significado, a única leitura, o único entendimento, esteja exatamente na presença de animais.
Fica parecendo, no meu entendimento, que o passe-partout, a base e a moldura é que dão o significado, dão o entendimento e a dimensão nas pinturas e obras de Rafael, Caravaggio, Michelangelo, Renouir, Rodin e VanGogh.
Imagina deixar de apreciar uma obra de arte no Louvre porque, por exemplo, a moldura de Monalisa foi tirada...
Enfim, cada um tem o direito de aceitar o que quer.
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