A luta pelos golfinhos continua (texto do website oficial do Sea Shepherd)
“Os amantes de golfinhos do mundo todo estão começando a convergir em Taiji. Voluntários da Sea Shepherd não serão os únicos a defender os golfinhos aqui por muito tempo. Na tarde deste sábado, 04, cerca de vinte pessoas recém-chegadas se reunirão na cidade. Mais ocidentais, como os japoneses da Guarda Costeira hoje se referiram a eles, estarão chegando nos próximos dias, semanas e meses, incluindo grandes celebridades.
Uma patrulha da Guarda Costeira japonesa mantém a guarda, é óbvio que para eles a presença da Sea Shepherd aqui é muito sério. Depois de termos sido perseguidos e interceptados esta manhã pela Guarda Costeira e pela Polícia do Japão, vemos que eles têm uma preocupação em suas mentes: será que voluntários da Sea Shepherd irão cortar as redes de novo como fizeram em 2003? Eu fui advertido sutilmente que seria preso se isso acontecesse. Eles sabem quem eu sou.
Ontem à noite observamos fora do porto o cercado onde os golfinhos estão, e vimos que os pescadores estão em alerta vermelho por aqui, e estão convencidos de que a Sea Shepherd mais uma vez fará um ataque bem sucedido contra as redes – os guardas foram posicionados em quatro veículos em dois pontos observando os cercados com faróis e luzes constantemente, e a troca de guardas a cada hora.
Hoje fizemos uma movimentação para verificar as redes, a enseada e o cercado no porto – sem redes para cima, todos os barcos ancorados no porto, incluindo um pequeno barco azul com um arpão que não vimos antes e não se movimentava em volta do cercado.
A paranóia deles é imensa.
Os pescadores não saíram para caçar ontem à noite, e não saíram hoje.
O que Ric O’Barry está fazendo em Tóquio com a mídia é bom. Precisamos de uma diversidade de abordagens aqui. O policial bom e o policial mau, a estratégia por assim dizer. Falar à imprensa em Tóquio e apresentar as petições são bons movimentos e a Sea Shepherd Conservation Society apoia Ric O’Berry, como sempre fizemos.
O nosso apelo para colocar os pés na areia aqui no marco zero desta campanha é destinado a um único propósito – obter o maior número de pessoas que dizem que se preocupam com os golfinhos, e são capazes de chegar até aqui – para virem aqui.
Se uma centena de pessoas pudessem estar aqui durante todo o calvário enfrentado por estes golfinhos, o assassinato poderia ser reduzido, ou até interrompido completamente. Estes golfinhos não deveriam ter que morrer fora da vista e da mente. Não precisa ser a mesma centena de pessoas. As pessoas podem vir por duas semanas ou mesmo alguns dias e, então, serem substituídas por outras. Certamente a compaixão para com os golfinhos podem trazer corpos para o marco zero aqui em Taiji.
Traduzido por Raquel Soldera, voluntária do ISSB
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