Baleias Belugo escravizadas pelo Sea World
Para todo o discurso de como a Sea Shepherd coloca em perigo a vida de baleeiros, marinheiros, caçadores e até supostamente da nossa própria tripulação, o fato é que em 33 anos de operações nenhum único membro da tripulação da Sea Shepherd foi morto ou gravemente ferido. Isto abrange mais de 250 viagens e confrontos em alto mar, em algumas das águas mais distantes e hostis do mundo. Também não tem qualquer ação da Sea Shepherd que tenha causado uma única lesão, muito menos uma fatalidade para os que perturbamos e impedimos de continuar as suas atividades ilícitas de exploração.
A Fundação Greenpeace está sempre acusando a Sea Shepherd de sermos violentos e irresponsáveis, mas o Greenpeace teve pelo menos duas mortes no mar, muitas vítimas, e tiveram vários tripulantes condenados por crimes.
Nenhum membro da tripulação da Sea Shepherd foi condenado por um crime em qualquer parte do mundo.
Outra crítica da Sea Shepherd é o Sea World, cuja escravização das baleias orcas e golfinhos gerou centenas de milhões de dólares em lucros.
E agora, mais uma vez um prisioneiro do Sea World – Tilikum – matou pela terceira vez um ser humano.
Eu não posso culpar Tilikum. Se eu fosse retirado do oceano e jogado em uma cela de concreto por quatro décadas, eu estaria sujeito a ter um acesso de raiva também.
Nenhuma pessoa sensata anda sem escolta por todo o pátio de exercícios de uma prisão de segurança máxima, e é irresponsabilidade que um ser humano vire as costas para uma orca prisioneira, estressada e irritada – o predador mais temível do planeta.
A propósito, eu conheci Tilikum. Nos anos 80, participei de uma excursão do SeaLand do Pacífico como convidado especial de Bob Wright, o proprietário do estabelecimento. Ele queria que eu visse em primeira-mão sobre o que se tratava o seu negócio. Sentei à beira da piscina e acariciei a grande orca na cabeça. Eu também coloquei a mão em sua boca e coloquei a palma da mão em sua língua para que ele pudesse provar que eu não tinha medo dele. Lembro-me de olhar para o olho esquerdo desse magnífico predador, e o que eu vi lá foi resignação e tristeza. Ele não era uma baleia feliz.
A partir de então eu soube, como agora sei, que Tilikum não deveria estar em uma piscina.
Eu acho que o Sea World tem uma única opção honrosa. Eles devem devolver Tilikum para sua casa, no mar. O Sea World tem os fundos, as técnicas e a tecnologia para fazer a coisa certa, tanto para a orca quanto para o interesse da humanidade.
Se o Sea World não devolver Tilikum ao mar, a próxima vez que um ser humano morrer como vítima de uma orca irritada, frustrada, estressada, e possivelmente louca, não será simplesmente uma tragédia: será negligência intencional!
Fonte: Sea Shepherd Brasil
Um comentário:
o mais chocante nisso é que bem ali ao lado há 2 parques onde as pessoas se divertem a valer sem que animais estejam envolvidos nas brincadeiras.
Um número bastante significativo da população mundial não tem sequer instrução, entendimento básico para captar o que esses animais prisioneiros passam por toda a vida, ou simplesmente aceitam que "animais são para isso mesmo", como muitas vezes eu escutei.
É aquele velho sentimento, cruel e estranho, que muitos de nós demonstra: se eu não estou sentindo nada, então não é tão sério assim.
Nesse tipo de parque meu dinheiro nem entra ali, dirá minha pessoa ou minha família. Se eu gosto e aprecio *respeito e liberdade*, devo entender que todos os seres merecem também.
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