O Projeto de Proteção a Grandes Primatas (GAP) entrou no mês passado com um pedido de habeas corpus para libertar o chimpanzé Jimmy e transferi-lo para uma reserva para viver com outros símios. O pedido alega que Jimmy é um ser com direitos, e não um objeto, e deve receber o mesmo direito de movimento que se aplica às pessoas sob a lei brasileira. Jimmy, de 24 anos, foi resgatado de um circo 13 anos atrás e desde então vive só em um zoológico em Niterói.
“Nós decidimos entrar com esse pedido de habeas corpus para proteger Jimmy do lugar inadequado onde ele vive. Chimpanzés são animais gregários que devem viver em grupos. Ele também se encontra em uma situação de exposição inadequada, o que foi confirmado por especialistas, veterinários e biólogos”, disse Selma Mandruca, do GAP.
Em 2005 um juiz garantiu a uma chimpanzé sua liberdade de um zoológico no Nordeste, e embora ela tenha morrido antes que o mandato pudesse ter sido executado, a luta pelo futuro de Jimmy reacendeu o debate sobre o direito dos animais de ser tratados como sujeitos sob a lei.
Um comentário:
vamos comentar o quê? O óbvio!
Lugar de animal é em seu habitat natural e não preso, subjugado, humilhados das mais diversas formas quando em exposição (ou voyerismo).
O que essas criaturas passam nesses locais é algo absurdamente cruel: vivem apertados, não-naturais,defecando e urinando no mesmo espaço que habitam- com horários para serem alimentados e a jaula limpa- alimentação inadequada, sujeitos a barulhos, odores, sons e gritos por todo um dia; hora após hora, semana após semana, anos após anos...até a sua morte, libertária.
Há alegria e educação em um local assim?
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