16 de dez. de 2009

Abate humanitário é uma contradição em termos

Eu hoje publiquei o comentário abaixo em uma lista de protetores de animais onde o assunto ‘abate humanitário’ surgiu e foi defendido por uma protetora de animais ditos domésticos.

Eu acrescento aqui que o chamado o lobby do ‘abate humanitário’ parece esquecer que além de ser impossível matar e ser humanitário ao mesmo tempo, morrer não é a única coisa ruim que acontece na vida dos animais explorados pelos humanos; todo o seu ciclo de vida é marcado por sofrimento e interrupção dos instintos mais básicos.

O problema não é apenas a morte no matadouro mas a dinâmica da agricultura animal em si.


"Abate humanitário é um oxímoro porque não se pode matar - a não ser em casos de eutanásia justificável – e ser humanitário. Isso é uma depreciação do termo e os defensores dessa falácia deveriam acordar para o fato que se trata de uma manipulação semântica dos fatos.

“Eu entendo que infelizmente muitos defensores de animais ditos domésticos não são veganos mas daí defender esse golpe chamado ‘abate humanitário’ é inaceitável. Eu acredito firmemente que todos os que gostam de animais deveriam se esforçar a adotar uma dieta a base de plantas, que, segundo a American Dietic Association, a maior autoridade mundial sobre nutrição, é adequada para qualquer pessoa em qualquer estágio da vida. A nossa dieta deve expressar nossa posição ética em relação aos animais, ao planeta e outros seres humanos que atualmente passam fome por conta desse carnismo generalizado."

Torne-se vegano. Os animais merecem o seu respeito.



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Um comentário:

Art by Lu disse...

O simples uso do termo "abate humanitário" parece piada.
(as vezes acho que as pessoas estão emburrecendo... )