Stella McCartney, a designer de moda inglesa também conhecida por seu vegetarianismo, é destaque hoje no jornal inglês The Guardian. O vegetarianismo é o assunto principal da entrevista e eu confesso ter ficado decepcionado com o fato de que Stella é ovo-lactovegetariana. Ela pediu um prato que incluiu ovos mexidos e diz que sempre pensa em queijo grelhado. Isso é incoerente com sua postura em relação ao uso de peles e couro, os produtos animais usados pela indústria em que ela opera.
Em seu favor está o fato de que ela usa o peso do seu nome para denunciar a crueldade envolvida nesses produtos, sendo praticamente uma voz solitária nesse universo fútil e extremamente comercial. Quando a jornalista pergunta se ela considera a indústria da moda ‘sem coração’ ela diz:
“Sim. As pessoas na moda não querem ouvir as mensagens. Eu acho isso chocante porque a moda em teoria signica mudança – quero dizer, nós supostamente somos a vanguarda! Eu presumo que elas se importam menos do que as pessoas em outras indústrias. Então, sim, eu acho que as pessoas que trabalham com moda não têm coração. O que pode explicar o fato que elas usam peles e couro? Animais são cozidos vivos. Raposas são eletrocutadas analmente. Se isso não é cruel, o que é então?”
Eu admiro McCartney pela sua postura em relação ao mundo da moda e espero que ela adote o veganismo em sua dieta. Os vídeos abaixo demonstram porque as indústrias de ovos e leite são tão cruéis quanto a da carne, vivissecção, moda e qualquer outra indústria que explora animais.
Vídeo que mostra a crueldade da indústria de ovos:
Vídeo que mostra a crueldade da indústria de laticínios:
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