O jornal britânico Daily Telegraph publicou semana passada uma matéria fazendo um perfil sobre o novo movimento pelos direitos animais que cresce na Rússia. A matéria diz que o movimento atual tem uma imagem mais aceitável (em contraste com o velho clichê pejorativo da mulher ‘louca de cabelo sujo’), jovem e presente na mídia. Muitos ativistas são também operários que vêem uma conexão entre opressão humana e não humana. O foco é na organização Alliance for Animal Rights, uma rede de ativistas com atuação na internete e nas ruas.
O artigo abre com o caso de Dmitry Khudoyarov, que está sendo julgado por ter matado um cão e aleijado um filhote ao atirar neles de seu veículo. Ele admitiu culpa e poderá passar seis meses na prisão, fazer um ano de trabalhos comunitários ou pagar uma multa de cerca de 2.580 dólares. “Khudoyarov é a doença em nossa sociedade”, disse Emilia Nadin, uma das pessoas protestando do lado de fora do tribunal que julga Khudoyarov. “Esse é o primeiro caso na Rússia que veio a julgamento e é muito importante estabelecer um precedente.” Os ativistas são impulsionados pelo fato do tribunais do país terem um histórico de poucas condenações em casos de crueldade contra animais.
A matéria menciona também o caso de uma modelo com distúrbios psiquiátricos que esfaqueou um cão em uma estação de metrô em 2002. Ela foi internada em um hospital psiquiátrico. Chocados, residentes de Moscou pagaram para erguer uma estátua do cachorro para ser posta na estação.
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