O vegetarianismo está na boca dos ingleses essa semana, pelo menos em debate. É que Lord Stern, autor de um respeitado relatório sobre aquecimento global publicado em 2006, ontem aconselhou que as pessoas adotem uma dieta a base de plantas para ajudar a diminuir o impacto humano no aquecimento do planeta. As reações variaram de eufóricas até iradas e a indústria de exploração de animais obviamente condenou o comentário.
A melhor reação veio do Guardian, um dos jornais diários mais populares do país, que publicou um artigo dizendo que desistir da carne não é difícil e incluiu alguns conselhos sobre como adotar uma dieta vegana (eles chamam de vegetariana, mas na verdade é vegana porque exclui leite também e não menciona ovos).
O conselho que eu considero mais útil é: seja aventureiro. Explorar uma dieta sem produtos animais abre um leque de possibilidades e conhecimento de novos tipos de comida. Na verdade, sua dieta se torna mais rica, seu paladar mais refinado e sua mente mais aberta para o novo. A indústria da carne, de ovos e laticínio, além de serem cruéis contra os animais, representam a uniformidade, o autoritarismo patriarcal, a visão limitada do mundo. O veganismo representa a liberdade sobre nossas escolhas, o retorno à natureza.
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