Organizações de proteção animal na Alemanha relatam um aumento drástico no número de animais abandonados, o que coincide com uma diminuição igualmente drástica em doações. A situação está levando as entidades a pedir que o governo crie um novo sistema de ajuda financeira aos guardiãos de animais para que eles possam mantêr-los. A crise coincide com o fim da recessão na Alemanha.
O maior refúgio de animais da Europa fica em Berlin e o espaço está por acabar. As jaulas para cavalos, cães, gatos e outros animais juntas somam mais de trinta estádios de futebol.
Os alemães têm fama de ‘amar’ cães, mas a pressão da crise diminuiu muito o número de doações financeiras. Wolfgang Apel, presidente da German Animal Protection League, disse que esse ano 400 mil animais estarão sob o cuidado de abrigos, quase o dobro de 10 anos atrás. Ele disse que o governo deveria oferecer dinheiro para os beneficiários de seguro desemprego que já tinham um cão antes de pedir o seguro.
Comentário: essa situação na Alemanha ilustra mais uma vez que, quando se trata da indústria da exploração de animais, além do sofrimento causado às vítimas, quem paga a conta no final é o contribuinte que arca com as despesas da irresponsabilidade e falta de ética. O mal deve ser cortado pela raíz e a solução é a proibição da criação e venda de animais.
Fonte: Guardian
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