O seminário COMBATE À VIVISSECÇÃO FRENTE À LEI AROUCA será realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto em São Paulo. Destinado a estudantes e ativistas que atuam pelos direitos animais, o seminário tem como objetivo capacitar essas pessoas a atuarem frente a essa nova legislação federal, cuja regulamentação acaba de ser assinada pelo Presidente da República no último dia 4 de agosto. O quadro de palestrantes é formado por biólogos, médicos, advogados, ativistas e promotores de justiça, todos eles com larga experiência no tema dos direitos animais.
Depois de ter ficado por 13 anos tramitando no Congresso Nacional e ter sido aprovada em outubro de 2008, a Lei Arouca estabelece os critérios para a prática da experimentação animal em todo o território nacional, instituindo pela primeira vez o controle oficial sobre a utilização de animais para essa finalidade. Defendida por cientistas e associações científicas como sendo uma lei que visa estabelecer normas que garantem um tratamento adequado aos animais, a nova legislação é considerada por muitos um retrocesso no que diz respeito aos direitos animais.
Para George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS (Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade), que liderou a campanha contra a aprovação do projeto de lei, "a Lei Arouca não defende o interesse dos animais, ela apenas regulamenta uma prática que em muitos países caminha no sentido de ser abolida. Com a aprovação da Lei Arouca, o Brasil caminha na contramão dessa tendência, abrindo as portas do país para abrigar uma prática que não encontra mais espaço em países com maior desenvolvimento ético e científico".
Mais informações: www.veddas.org.br/seminarioarouca.htm
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