O jornal de maior circulação na Inglaterra, Daily Mail, publicou ontem uma matéria descrevendo as condições infernais dos matadouros no país. Os ingleses têm como hábito pensar que seu país têm as melhores condições para animais no mundo e a matéria foi escrita com o intuito de desafiar esse mito de inocência.
Escrita pela jornalista vegana Liz Jones, a matéria usa como base um vídeo produzido pela organização de direitos animais, AnimalAid, que visitou três matadouros aleatoriamente e encontrou em todos os eles os mesmos ‘problemas’: morte lenta, crueldade intencional por parte dos funcionários e todo tipo de desacato das regras do suposto ‘abate humanitário’.
“O que eu observei é o ambiente comum de um matadouro”, disse o veterinário Jason Aldiss, presidente da Veterinary Health Association em resposta ao vídeo.
A jornalista pergunta: “Por que o governo protege as indústrias da carne e leite tão vigorosamente sendo que elas nunca foram tão insalubres? Se você está planejando um assado de carne hoje (prato típico do domingo inglês), então você é cúmplice do que está acontencendo.” Ela sugere que o leitor assista o vídeo que pode ser acessado aqui (contem imagens gráficas de violência e morte).
Comentário: abate humanitário é um oxímoro. Não é possível matar e ser ‘humano’, um termo que alude ao melhor do espírito de nossa espécie. Matadouros são fábricas de morte que operam em alta velocidade, muitos são ilegais e os funcionários são mal treinados. Acreditar que eles são lugares onde os animais simplesmente ‘vão dormir’ sem dor é como acreditar em Papai Noel.
Fonte: Daily Mail
Um comentário:
caro Lobo, não fosse sua nota sobre o que a crônica aponta, eu teria deixado aqui a pergunta do e é abate humanitário? pois nem sei como isso se processaria, já que é inexistente, a meu mínimo entendimento, acontecer tal fato!
Cria-se uma fantasia em torno do tema para que, como em contos da carochinha, viva-se algo que não exista (supor que mortes de animais em abatedouros não causem sofrer algum) e assim, como num conto de fadas que alguns gostam de aceitar como verdade, abates continuem.
Como bordão do inverno brasileiro:
ah, tá!
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