2 de jun. de 2009

Governo deveria estimular o veganismo para proteger a Amazônia

Segundo um relato do 24HorasNews, o Ministério Público Federal no estado do Pará “ajuizou ontem um pacote de ações pedindo uma indenização total de R$ 2,1 bilhões de pecuaristas e frigoríficos que comercializaram animais criados em fazendas desmatadas ilegalmente”. Empresas que compram dessas fazendas também vão ser consideradas co-autoras de crimes ambientais e entre elas estão marcas familiares tais como Pão de Açúcar, Wal-Mart, Carrefour, Makro e Perdigão.

É claro que a Amazônia não tem preço, mas isso é um começo embora seja uma medida que vai ter pouco impacto na luta contra o aquecimento global. O governo precisa entender que uma mudança drástica de paradigma é necessária. Enquando ele estimula que as pessoas consumam carne e outros produtos animais, como pode esperar que o problema se resolva? O mercado de drogas, mesmo sendo ilegal, continua crescendo. Então imagine um mercado que tem todo o apoio ideológico do governo?

O veganismo é a saída mais inteligente e moralmente correta nessa encruzilhada histórica em que a humanidade se encontra. Mas se aqueles que se dizem opor à destruição do planeta continuam resistindo àquele que é o mais simples dos gestos, que esperança pode haver? Bem, pode-se ter esperança sim. Naqueles que já abraçaram o veganismo.

Ao Ministério Público do Pará eu sugiro que trabalhe para por fim à agricultura animal de uma vez por todas. Essa seria a maneira mais eficaz de proteger a Amazônia e a vida selvagem que tem nela o seu lar.



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2 comentários:

Robson Fernando de Souza disse...

Lobo, tenha certeza de que, se o governo Lula de repente começasse a emitir decretos veganos -- e ainda se não considerarmos a rejeição no Congresso de PLs veganos --, haveria um golpe de Estado (de governo não-militar) em pouco tempo.

Abs

loboreporter disse...

Eu não diria emitir decretos veganos, mas estimular através de educação, na merenda escolar e subsidiar produtos de lojas naturalistas que no Brasil operam com preços ridiculamente caros.