24 de abr. de 2009

Pit bulls: tão bons quanto seus guardiãos

De volta ao Brasil, eu observo um paradoxo em relação aos animais de companhia, principalmente cães. Por um lado, um mimo total com os pequenos. Agora, um cão de apenas médio porte é visto como uma fera, um bicho-papão que vai engolir todo mundo pela frente. Quantas vezes me perguntam se meu cachorro morde. Eu sempre respondo: não mais que você e a última vez que eu olhei, o ser humano é que mata animais e não o contrário. O problema é que o Brasil é um país aleijado pela ignorância, resultado da falta de educação e da natureza religiosa dessa nação. Religião sempre impede o avanço do racionalismo, da verdade: ela é uma neblina que impede as pessoas de ver os fatos como eles são e induz o misticismo, o medo primitivo. Os animais sofrem com isso, principalmente os pit-bulls, que são demonizados pela mídia. Ontem uma senhora me disse que um vizinho de prédio entrou na justiça contra ela para que ela removesse sua pit-bull que nunca tinha feito nada contra ninguém. Ele ganhou e a mulher e sua família tiveram que relocar sua amiga para uma fazenda, ao custo de muitas lágrimas. Felizmente existem iniciativas como o Pitcão para ajudar essa raça vítima de um preconceito violento e infundado, esse sim, o verdadeiro perigo para a sociedade.

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