17 de abr. de 2009

PETA denuncia vivisseccionista da universidade estadual de Ohio

A organização PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais) entrou essa semana em contato com o departamento de agricultura americano (USDA) e o departamento de saúde (NIH), através de sua divisão de bem estar para animais em laboratórios solicitando uma investigação do experimentador George Billman pelo abuso de centenas de cãos. Segunda a PETA, Billman matou mais de 700 cães em experimentos redundantes, teoricamente para demonstrar fatos conhecidos – que o exercício fortalece o coração e que ácidos omega-3 o protegem. A organização diz ter documentos que mostram que Billman violou o Animal Welfare Act, uma lei de proteção dos animais em laboratórios.

A PETA é contra todo tipo de teste com animais, o que leva a pergunta: por que gastar energia em um caso isolado? Não é todo teste uma forma de abuso? Talvez o raciocício da organização seja que, enquanto não chega o dia em que esses testes cruéis sejam proibidos, é necessário lutar contra eles com as poucas armas legais disponíveis. Casos isolados de denúncia juntos podem ter o efeito cumulativo de desmitistificação de uma indústria cujo apoio popular depende de uma imagem benigna. A ciência diz que testa em animais para salvar vidas e somente em último caso, mas essa é uma falácia que cabe aos ativistas tornar pública. É importante lembrar que muitos desses testes são feitos com verba pública, como é o caso de Billman, que no decorrer de 27 anos vem torturando cães com ataques cardíacos como membro de uma instituição educacional pública. E não pensem que isso é uma coisa que ´só acontece nos Estados Unidos´: o mesmo acontece no Brasil todo dia e toda hora, nas salas de aulas dos cursos que envolvem lições de anatomia


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