Hoje é o Dia Internacional dos Direitos Animais. A data foi iniciada na Grã-Bretanha em 1998 e coincide com a data de Declaração dos Direitos Humanos, assinada em 1948. A Declaração abraçou o princípio que os seres humanos não podem ser tratados pela lei e público como meros objetos ou sujeitos do estado, mas que eles possuem um valor inerente e podem viver livres de exploração.Nós sabemos o quão parcial e inadequada tem sido a implementação dessa Declaração, e como o termo tem sido usado também para justificar o abuso do planeta pelos seres humanos, o que infelizmente corroeu o sentido da expressão ‘direitos’. Mas ela marcou o princípio de uma nova moralidade e retórica, pela qual a compaixão, justiça e os direitos dos indivíduos finalmente prevaleceram sobre os mandamentos do estado.
Chegou a vez de incluir os animais não-humanos na esfera de proteção que a Declaração estabelece. Os não-humanos não são apenas meros instrumentos de nossos desejos, vontades, práticas religiosas e sociais. Sua capacidade de experienciar prazer e dor, felicidade e sofrimento, e acima de tudo, seu interesse em viver, nos compele a efetivar padrões morais de seu tratamento.
Essa nota é dedicada a todos os animais não-humanos do mundo, atualmente vítimas de uma espécie que fez do planeta um verdadeiro campo de concentração para todos os outros terráqueos. Mas isso aos poucos está mudando e a ditadura especista implementada pela humanidade está com os seus dias contados. Enquanto ela prevalecer, a Declaracao Universal dos Direitos Humanos permanecerá marcada por uma parcialidade cruel e hipócrita.
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